Miguel Sousa Tavares e o plágio
Perguntaram-me no outro dia se seria verdade que Miguel Sousa Tavares tinha plagiado uma outra obra no seu livro "Equador". Disse que seria ridiculo pois tenho por costume ler jornais online e alguns escritos e em nenhum veio qualquer referência. Hoje encontrei num blog que costumo ler um link para um outro blog em que era formulada essa acusação.
Li a acusação e alguns comentários que estão feitos à acusação. O que penso sobre o livro ou sobre o autor não interessa a não ser para mim, mas a forma como é apresentada a acusação e como o autor de "Equador" é atacado - pelas opiniões em que dá a cara, na TVI, no Expresso e n'A Bola - infamemente por um blog anónimo, unica e exclusivamente criado para fazer a acusação e achincalhar Miguel Sousa Tavares é atroz.
Lendo o texto apresentado no blog freedomtocopy.blogspot.com notam-se semelhanças entre o livro "equador" e o "cette nuit la liberté", sendo apresentadas as semelhanças da tradução inglesa. Isso ninguém coloca em causa. O que eu coloco em causa é quem faz a acusação não dar a cara. Se a acusação fosse feita pela editora do "cette nuit la liberté" ou pelos seus autores, isso seria uma resposta ao possivel plágio. Quando o livro "Equador" passou o consumo interno e é editado em várias línguas, várias partes do mundo e a acusação de plágio vem de um blog anónimo?!
É normal no jornalismo muitas noticias surgirem de fontes anónimas, e muitas vezes essas noticias não são totalmente verdadeiras mas colocam em causa algumas pessoas importantes ou célebres; também é comum haver ministros, secretários de estado, juizes, etc, que têm informações que lhes interessa divulgar e fazerem-no anonimamente para depois poderem mostrar a sua indignação perante a forma como a noticia circula.
Pelo que aprendi não se trata de plágio quando são referidas as obras em que nos baseamos, mesmo que haja semelhanças. Quando queremos citar deveremos colocar entre aspas o texto citado e referir a proveniencia desse texto. Miguel Sousa Tavares refere o livro "cette nuit la liberté" na sua bibliografia, pelo que é falado no blog...
Sinceramente se eu fosse acusado de qualquer coisa por alguém anónimo, estava-me a cagar para a acusação e para as pessoas. O anónimo deve ter alguma coisa a ganhar por fazer isto, senão não o faria, ou em vez de escrever um blog a denunciar e enviar para os jornais à espera que investigassem, enviaria directamente as suas provas para a editora do "cette nuit la liberté" e eles que formalizassem a acusação, a existir.
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
Pretende ser diferente do normal, por isso ser "contra natura". A ideia é desenvolver textos críticos, que possam misturar (ou não) um pouco de humor não amordaçado.
domingo, outubro 29, 2006
sábado, outubro 28, 2006
terça-feira, outubro 24, 2006
sexta-feira, outubro 20, 2006
quarta-feira, outubro 18, 2006
A propósito desta noticia do Publico:
"Subida de 15,7 por cento no próximo ano
Secretário de Estado culpa consumidores pelo aumento do preço da electricidade "
... lembrei-me que há certas coisas que me deixam indignado. Uma delas é a injustiça, outra é o caminho da ignorância. Mal li o titulo pensei imediatamente o que a maioria de quem leu pensou, e que foi...
OLHA-ME ESTE FILHO DA PUTA!!!
... no entanto lembrei-me que não devem ser imputados aos pais toda a educação dos seus infantes ao (parecerem) ter atingido a maturidade, pelo que li o resto da noticia à procura de uma justificação razoável que pudesse ser dada pelo (FDP) assessor de um ministro da republica, pago com os nossos impostos e com responsabilidades para com o país e o povo que o elegeu. Assim a justificação mais que óbvia - "António Castro Guerra, afirmou hoje que a culpa do aumento de 15,7 por cento no preço da electricidade em 2007 é dos consumidores, porque "este défice tem de ser pago por quem o gerou"." - leva-me ao caminho da ignorância a que foi levado este membro do staff governativo.
Ignorancia porquê? Porque os ignorantes desculpam a sua ineficácia com erros do passado que não lhes poderão ser imputados; e porque a unica empresa portuguesa que prestava serviços de electricidade amealhou um império e riqueza acumulada, e distribuida por uns quantos seleccionados pelo poder em gestão na altura; e que a cada aumento dos preços da electricidade a eléctrica portuguesa tinha lucros recorde; e porque...
Bem, utilizando a justificação como justificativa, V.Exª senhor secretário de estado compreende que não é eficaz para o estado continuar a pagar a sua incompetência. Como não podemos colocá-lo no olho da rua talvez um decréscimo de, sei lá, 15.7% no seu salário compense a falta de capacidade - em multiplos sentidos!
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
"Subida de 15,7 por cento no próximo ano
... lembrei-me que há certas coisas que me deixam indignado. Uma delas é a injustiça, outra é o caminho da ignorância. Mal li o titulo pensei imediatamente o que a maioria de quem leu pensou, e que foi...
OLHA-ME ESTE FILHO DA PUTA!!!
... no entanto lembrei-me que não devem ser imputados aos pais toda a educação dos seus infantes ao (parecerem) ter atingido a maturidade, pelo que li o resto da noticia à procura de uma justificação razoável que pudesse ser dada pelo (FDP) assessor de um ministro da republica, pago com os nossos impostos e com responsabilidades para com o país e o povo que o elegeu. Assim a justificação mais que óbvia - "António Castro Guerra, afirmou hoje que a culpa do aumento de 15,7 por cento no preço da electricidade em 2007 é dos consumidores, porque "este défice tem de ser pago por quem o gerou"." - leva-me ao caminho da ignorância a que foi levado este membro do staff governativo.
Ignorancia porquê? Porque os ignorantes desculpam a sua ineficácia com erros do passado que não lhes poderão ser imputados; e porque a unica empresa portuguesa que prestava serviços de electricidade amealhou um império e riqueza acumulada, e distribuida por uns quantos seleccionados pelo poder em gestão na altura; e que a cada aumento dos preços da electricidade a eléctrica portuguesa tinha lucros recorde; e porque...
Bem, utilizando a justificação como justificativa, V.Exª senhor secretário de estado compreende que não é eficaz para o estado continuar a pagar a sua incompetência. Como não podemos colocá-lo no olho da rua talvez um decréscimo de, sei lá, 15.7% no seu salário compense a falta de capacidade - em multiplos sentidos!
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
quinta-feira, outubro 12, 2006
Acidente aéreo em Manhattan
New York Yankees confirmam morte do jogador Cory Lidle
12.10.2006 - 12h40 Reuters, PUBLICO.PT
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
12.10.2006 - 12h40 Reuters, PUBLICO.PT
Há um pormenor que resta saber: foi ou não foi "Home Run"?
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
Coreia do Norte ameaça Japão com "represálias fortes"
Depois do teste nuclear, que segundo as medições ocidentais de sismos provocados por explosões não confirmarem se a magnitude é ou não maior do que a das bombas de Hiroshima, a Coreia do Norte ameaça o Japão se este mantiver a ideia de sanções unilaterais.
Dentro das ameaças estão envio de misseis com ogivas de coreanos esfomeados, livros de propaganda norte coreana, e pior que tudo, centenas de milhar de pequenas jangadas com emigrantes ilegais coreanos.
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
Depois do teste nuclear, que segundo as medições ocidentais de sismos provocados por explosões não confirmarem se a magnitude é ou não maior do que a das bombas de Hiroshima, a Coreia do Norte ameaça o Japão se este mantiver a ideia de sanções unilaterais.
Dentro das ameaças estão envio de misseis com ogivas de coreanos esfomeados, livros de propaganda norte coreana, e pior que tudo, centenas de milhar de pequenas jangadas com emigrantes ilegais coreanos.
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
Porque o PSD ganha sempre na Madeira?
PSD-Madeira: notícia da demissão de Jardim "é especulação"
"O vice-presidente do PSD-Madeira, Coito Pita, disse hoje..."
Coito Pita, vice presidente... está tudo explicado!!!
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
PSD-Madeira: notícia da demissão de Jardim "é especulação"
"O vice-presidente do PSD-Madeira, Coito Pita, disse hoje..."
Coito Pita, vice presidente... está tudo explicado!!!
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
segunda-feira, outubro 09, 2006
No meu tempo não era assim...
Sou relativamente novo, 28 anos, para o comum da longevidade de um caucasiano num país desenvolvido... porém o titulo deste post é daquelas coisas que só me lembro de ouvir de pessoas com mais de 50 anos, género pais ou avós, ou amigos de pais ou avós, ou inclusivé... bem, não interessa!
Mas deu-me na telha (também gosto de veneta ou real gana, sem saber muito bem o que quer dizer) de usar essa frase para espelhar uma realidade. Internet.
E podia, tal como no post anterior, ficar por aqui e continuar com o festival nonsense dando a ideia - talvez correcta - que este vosso estava completamente pirulas! Também.
Ainda me lembro de tv a preto e branco, ao correio demorar quase uma semana para cidades vizinhas, a chamadas telefonicas cruzadas, queda de linha, viagens de 14 horas para o Algarve. Neste momento comunica-se com o outro lado do oceano em segundos, em salas de chat, voip, messenger. Pode-se inclusivé ver a outra pessoa em tempo real numa webcam, ouvir a voz dessa pessoa. Pode-se ler um jornal americano, francês, japonês ou tailandês e saber o que lá se passa, saber como está o tempo noutra parte do mundo ou ver cidades via satélite, com pormenor suficiente para se distinguirem pessoas!...
Claro que tudo isto foi ainda mais estupidamente e absurdamente e hiper mega super cenas (a malta tem que se manter actualizada, mesmo que não assista a esse fenómeno Floribela)... perdi-me... ah! Para os nossos pais e avós isto ainda parece mais absurdo porque eles mal conseguem acreditar que um e-mail para os EUA pode ser lido uns segundos mais tarde, ou que se podem saber as farmácias de serviço no outro extremo do mundo.
Já não vivi a ditadura nem a falta de liberdade ou informação. Dificilmente saberei o que é ou farei uma ideia, mas só de pensar fico com sede, e imagino como será viver sem água ou luz ou comida. A informação também alimenta, a liberdade a mesma coisa. Pode não alimentar muita coisa palpável mas, hei!, tem poucas calorias!!! (piada feminina hehe).
Não estaremos, civilização, a dar um passo maior que a perna? Não haverá informação a mais disponivel para que as crianças de hoje assimilem? Não terão que absorver um pouco de tudo e... que filtro terão? Estaremos a assistir a mais uma evolução - e mais rápida - que torne o Homem um ser mais inteligente ao absorver e assimilar mais informação em menos tempo?
Bem, são muitas duvidas. Porém pelas estatisticas talvez não tenhamos de nos preocupar. Afinal a continuar por este ritmo daqui a uns anos há muito menos jovens que havia à 10 anos atrás... É que perdemos muito tempo do dia a assimilar informação em vez de fazer aquilo que, bem, como se chama?...
Reproduzir.
(Genial aquele aparte em que coloco o nome de Floribela no post: assim qualquer pesquisa no Google e o meu blog aparecerá na dita pesquisa. Tentativas!)
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
Sou relativamente novo, 28 anos, para o comum da longevidade de um caucasiano num país desenvolvido... porém o titulo deste post é daquelas coisas que só me lembro de ouvir de pessoas com mais de 50 anos, género pais ou avós, ou amigos de pais ou avós, ou inclusivé... bem, não interessa!
Mas deu-me na telha (também gosto de veneta ou real gana, sem saber muito bem o que quer dizer) de usar essa frase para espelhar uma realidade. Internet.
E podia, tal como no post anterior, ficar por aqui e continuar com o festival nonsense dando a ideia - talvez correcta - que este vosso estava completamente pirulas! Também.
Ainda me lembro de tv a preto e branco, ao correio demorar quase uma semana para cidades vizinhas, a chamadas telefonicas cruzadas, queda de linha, viagens de 14 horas para o Algarve. Neste momento comunica-se com o outro lado do oceano em segundos, em salas de chat, voip, messenger. Pode-se inclusivé ver a outra pessoa em tempo real numa webcam, ouvir a voz dessa pessoa. Pode-se ler um jornal americano, francês, japonês ou tailandês e saber o que lá se passa, saber como está o tempo noutra parte do mundo ou ver cidades via satélite, com pormenor suficiente para se distinguirem pessoas!...
Claro que tudo isto foi ainda mais estupidamente e absurdamente e hiper mega super cenas (a malta tem que se manter actualizada, mesmo que não assista a esse fenómeno Floribela)... perdi-me... ah! Para os nossos pais e avós isto ainda parece mais absurdo porque eles mal conseguem acreditar que um e-mail para os EUA pode ser lido uns segundos mais tarde, ou que se podem saber as farmácias de serviço no outro extremo do mundo.
Já não vivi a ditadura nem a falta de liberdade ou informação. Dificilmente saberei o que é ou farei uma ideia, mas só de pensar fico com sede, e imagino como será viver sem água ou luz ou comida. A informação também alimenta, a liberdade a mesma coisa. Pode não alimentar muita coisa palpável mas, hei!, tem poucas calorias!!! (piada feminina hehe).
Não estaremos, civilização, a dar um passo maior que a perna? Não haverá informação a mais disponivel para que as crianças de hoje assimilem? Não terão que absorver um pouco de tudo e... que filtro terão? Estaremos a assistir a mais uma evolução - e mais rápida - que torne o Homem um ser mais inteligente ao absorver e assimilar mais informação em menos tempo?
Bem, são muitas duvidas. Porém pelas estatisticas talvez não tenhamos de nos preocupar. Afinal a continuar por este ritmo daqui a uns anos há muito menos jovens que havia à 10 anos atrás... É que perdemos muito tempo do dia a assimilar informação em vez de fazer aquilo que, bem, como se chama?...
Reproduzir.
(Genial aquele aparte em que coloco o nome de Floribela no post: assim qualquer pesquisa no Google e o meu blog aparecerá na dita pesquisa. Tentativas!)
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
domingo, outubro 08, 2006
segunda-feira, outubro 02, 2006
Paralelo
Preservo o meu momento de preguiça no acordar matinal, que se prolonga exaustivamente até perto do meio dia. Respiro, inspiro, viro, tapo e destapo, com frio e calor. O raio que me parta.
Olho-me ao espelho, ao levantar, ainda meio baço o olhar de acordar recente, olhos remelados e cansados. E preguiçosos.
Cabelo grande igual a cabelo curto. Vou cortar, já decidi. Careca, vou ser. Serei eventualmente, algo que querem adiar mas não eu porque sempre gostei assim sempre quis assim não vou deixar de pensar dessa forma só porque querem que eu deixe de pensar dessa forma. Para o raio que os parta!
Foda-se! Porquê o chove não chove das ultimas missões? Porquê o enrolar do fio no novelo cinzento escuro cor de rato, de sujo nojento?
Podias ter ligado, podias ter telefonado, podias ter mostrado o desprezo.
Ou podias ter morrido [ou podias ter morrido] sem que ninguém soubesse... nem mesmo a sombra de Deus [nem mesmo a sombra do deus], como se zelasse, como se importasse, como se estivesse de vela na mão, acesa, à espera que a cera queime. E fure; e crie uma vela na carne humana e ilumine a vela com o rastilho humano.
Vermelho. É paralelo sangue sem o ser. É o amanhecer de um novo dia, de um novo sol. Daquela fotografia remanescente, talvez virtual, que ficou na minha memória [naquela memória, cartão de memória], aquela que não desaparece. Como uma doença.
Do catano. Num sorriso.
Desaparecido. Nunca mais visto.
Com um adeus, como num adeus.
Paralelo.
32.
[Tenho formigas que percorrem o meu corpo, sinto-as pelas cócegas e pelas picadas. Tenho uma musica que me acompanha em momentos nonsense, zen ou chill out - ou de loucura pura e sã, talvez - mas que é impossivel reproduzir com letras. Pelo menos sem a ouvir. Porque tem de se ouvir! Senão não será mais que masturbação virtual, prazer sem corpo alheio sem próprio corpo...]
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
Preservo o meu momento de preguiça no acordar matinal, que se prolonga exaustivamente até perto do meio dia. Respiro, inspiro, viro, tapo e destapo, com frio e calor. O raio que me parta.
Olho-me ao espelho, ao levantar, ainda meio baço o olhar de acordar recente, olhos remelados e cansados. E preguiçosos.
Cabelo grande igual a cabelo curto. Vou cortar, já decidi. Careca, vou ser. Serei eventualmente, algo que querem adiar mas não eu porque sempre gostei assim sempre quis assim não vou deixar de pensar dessa forma só porque querem que eu deixe de pensar dessa forma. Para o raio que os parta!
Foda-se! Porquê o chove não chove das ultimas missões? Porquê o enrolar do fio no novelo cinzento escuro cor de rato, de sujo nojento?
Podias ter ligado, podias ter telefonado, podias ter mostrado o desprezo.
Ou podias ter morrido [ou podias ter morrido] sem que ninguém soubesse... nem mesmo a sombra de Deus [nem mesmo a sombra do deus], como se zelasse, como se importasse, como se estivesse de vela na mão, acesa, à espera que a cera queime. E fure; e crie uma vela na carne humana e ilumine a vela com o rastilho humano.
Vermelho. É paralelo sangue sem o ser. É o amanhecer de um novo dia, de um novo sol. Daquela fotografia remanescente, talvez virtual, que ficou na minha memória [naquela memória, cartão de memória], aquela que não desaparece. Como uma doença.
Do catano. Num sorriso.
Desaparecido. Nunca mais visto.
Com um adeus, como num adeus.
Paralelo.
32.
[Tenho formigas que percorrem o meu corpo, sinto-as pelas cócegas e pelas picadas. Tenho uma musica que me acompanha em momentos nonsense, zen ou chill out - ou de loucura pura e sã, talvez - mas que é impossivel reproduzir com letras. Pelo menos sem a ouvir. Porque tem de se ouvir! Senão não será mais que masturbação virtual, prazer sem corpo alheio sem próprio corpo...]
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
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