ELEIÇÕES PARA A DG/AAC – CORREM RUMORES DE MAIS CANDIDATOS
A cerca de um mês para as eleições para a Direcção Geral da AAC começam a perfilar-se os candidatos, ávidos de se apresentarem, pessoalmente e aos seus projectos, junto da massa académica. Em várias publicações da cidade já foram anunciados quatro candidatos, havendo a possibilidade de um quinto aparecer. No entanto o "contra-natura" descobriu em primeira mão que houve mais interessados ao poiso da Padre António Vieira.
Surpresa ou não descobriu-se o porquê de “Xanana” Gusmão querer vir para Coimbra e não querer ser presidente de Timor Lorosae: além de doutor desejava ser presidente da DG/AAC! Durante a sua estada na prisão de Cipinang, Xanana foi-se informando sobre o mundo, e as notícias de Portugal eram trazidas pelos sete ventos. Nas montanhas onde lutou contra a opressão indonésia, viu pela RTP Internacional todos aqueles ex-presidentes a liderar aquela massa estudantil, trajando a negro, e gritando slogans originais como “Não às propinas” ou “Estudantes unidos jamais serão vencidos”; viu como o país acarinhava esses lideres natos aproveitando o seu know-how para cargos importantes nas mais diversificadas áreas. Assim foi delineando uma campanha que teria o seu apogeu nas próximas eleições de Novembro.
Sob o lema “ Quero ir para Coimbra, quero ser Doutor... mas é muito caro” Xanana propunha-se com um projecto ambicioso de combate às medidas suicidárias do executivo nacional. Em ultimo recurso refugiar-se-ia em Vale de Canas com uma guerrilha de bravos soldados que seriam recrutados nas Cantinas – todos aqueles que tivessem no tabuleiro a refeição completa – “bravos guerreiros!” disse fonte próxima da extinta lista.
Posta de parte que está esta hipótese, porque “ser presidente de Timor e da AAC é um acumular de cargos que não dá saúde a ninguém.”, o líder timorense referiu ainda que não quer alimentar escândalos no estrangeiro, que para isso "já bastava o Sporting".
PEDRO LYNCE DISSE QUE NÃO ESTARIA À ESPERA
Instado a comentar esse interesse de Xanana na academia de Coimbra, Pedro Lynce disse estar de consciência tranquila, e que agiu sem estar submetido a pressões. Após termos reformulado a pergunta, o ex-ministro disfarçou, bebeu um copo de água, e referiu “é compreensível a revolta de todos. É inadmissível que caiam pontes e que não se faça nada. Quanto às propinas, limitei-me somente a acrescentar um pequeno bónus que é pratica usual no Ministério das Finanças sempre que há desvios.”, acusando de seguida a comunicação social – “Só porque a minha colega das Finanças é mulher não quer dizer que podem sempre aprovar as suas percentagens... eu sou um animal em extinção!”. Ainda indignado, arriscamos uma ultima pergunta: o que acha do Dodot? A respota, humorística, não se fez esperar: “ Quando os meus filhos nasceram ainda se usava pano!”, para depois acrescentar com um sorriso, “ lá por engrossar as fileiras dos desempregados não quer dizer que não tenha sentido de humor!”
Como bom serviço comunitário, decidimos fazer a ultima pergunta ao outro ex-ministro implicado no escândalo de favorecimento da filha: o que achava de Vítor Hugo Salgado: “É engraçado, mas já era tempo de cortar o cabelo!”
COM O OBJECTIVO DE POLITIZAR A FESTA DAS LATAS
Manuel Alegre, deputado pelo PS na AR, ofereceu-se à comissão organizadora da Latada 2003 como forma de politizar a festa de Recepção ao Caloiro da Academia de Coimbra. Sempre combativo, criticou a forma como os estudantes encaravam os protestos – “ no meu tempo não era assim!”. “Fazem falta os baladeiros”, e “Até que o Quim Barreiros podia tocar um acordeão enquanto eu declamo” foram outras das frases que disse quando contactado telefónicamente para confirmar esta notícia, desligando com uma frase enigmática após um silêncio de 10 segundos: “Pois é, a escutar! Queiram saber que a mim, ninguém me cala!... Grândola Vila More-e-na...”.
Chegou entretanto à nossa redacção uma carta anónima do ex-ministro da Propaganda Iraquiano a dizer que as semelhanças entre Quim Barreiros e Saddam Hussein são mera coincidência, e que esperam conquistar a cidade de Coimbra por alturas do cortejo da Latada, vergando desta forma o Infiel Durão Barroso aos temíveis tanques iraquianos. Acrescenta, em post-scriptum, que o mundo será iraquiano, que os americanos estão quase exterminados, e que os seus aliados terão o mesmo fim.
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
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