segunda-feira, novembro 03, 2008


Shot

Tempo para o tempo.
Espaço para o espaço.
Pensei criar. Unir dois liquidos como um. Acrescentar calor e observar o que surgiria. Chama. Calor intenso. Paixão da união, do reforço de duas almas próximas que se sentem atraidas e se unem na volupia.
Na intensidade imensa de um momento, ainda que pequeno e volátil.
Como a de uma chama.
Duas.
Unidas por um copo, dois liquidos e calor. Intenso.
E por uma cor. Apenas.


Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt

quarta-feira, agosto 13, 2008

Recebi no mail este artigo do Mário Crespo e não posso deixar de reproduzi-lo.

Limpeza étnica

O homem, jovem, movimentava-se num desespero agitado entre um grupo de mulheres vestidas de negro que ululavam lamentos. 'Perdi tudo!' 'O que é que perdeu?' perguntou-lhe um repórter.
'Entraram-me em casa, espatifaram tudo. Levaram o plasma, o DVD a aparelhagem...'
Esta foi uma das esclarecedoras declarações dos autodesalojados da Quinta da Fonte.
A imagem do absurdo em que a assistência social se tornou em Portugal fica clara quando é complementada com as informações do presidente da Câmara de Loures: uma elevadíssima percentagem da população do bairro recebe rendimento de inserção social e paga 'quatro ou cinco euros de renda mensal' pelas habitações camarárias.
Dias depois, noutra reportagem outro jovem adulto mostrava a sua casa vandalizada, apontando a sala de onde tinham levado a TV e os DVD. A seguir, transtornadíssimo, ia ao que tinha sido o quarto dos filhos dizendo que 'até a TV e a playstation das crianças' lhe tinham roubado.
Neste país, tão cheio de dificuldades para quem tem rendimentos declarados, dinheiro público não pode continuar a ser desviado para sustentar predadores profissionais dos fundos constituídos em boa fé para atender a situações excepcionais de carência.
A culpa não é só de quem usufrui desses dinheiros. A principal responsabilidade destes desvios cai sobre os oportunismos políticos que à custa destas bizarras benesses, compraram votos de Norte a Sul.
É inexplicável num país de economias domésticas esfrangalhadas por uma Euribor com freio nos dentes que há famílias que pagam 'quatro ou cinco Euros de renda' à câmara de Loures e no fim do mês recebem o rendimento social de inserção que, se habilmente requerido por um grupo familiar de cinco ou seis pessoas, atinge quantias muito acima do ordenado mínimo. É inaceitável que estes beneficiários de tudo e mais alguma coisa ainda querem que os seus T2 e T3 a 'quatro ou cinco euros mensais' lhes sejam dados em zonas 'onde não haja pretos'.
Não é o sistema em Portugal que marginaliza comunidades. O sistema é que se tem vindo a alhear da realidade e da decência e agora é confrontado por elas em plena rua com manifestações de índole intoleravelmente racista e saraivadas de balas de grande calibre disparadas com impunidade. O país inteiro viu uma dezena de homens armados a fazer fogo na via pública. Não foram detidos embora sejam facilmente identificáveis. Pelo contrário. Do silêncio cúmplice do grupo de marginais sai eloquente uma mensagem de ameaça de contorno criminoso - 'ou nos dão uma zona etnicamente limpa ou matamos.'
A resposta do Estado veio numa patética distribuição de flores a cabecilhas de gangs de traficantes e autodenominados representantes comunitários, entre os sorrisos da resignação embaraçada dos responsáveis autárquicos e do governo civil. Cá fora, no terreno, o único elemento que ainda nos separa da barbárie e da anarquia mantém na Quinta da Fonte uma guarda de 24 horas por dia com metralhadoras e coletes à prova de bala.

Provavelmente, enquanto arriscam a vida neste parque temático de incongruências socio-políticas, os defensores do que nos resta de ordem pensam que ganham menos que um desses agregados familiares de profissionais da extorsão e que o ordenado da PSP deste mês de Julho se vai ressentir outra vez da subida da Euribor.
Por Mário Crespo

Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt

segunda-feira, junho 09, 2008

terça-feira, maio 13, 2008

terça-feira, abril 29, 2008

Fácil de entender?




... porquê voltar a escrever...

Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt

quarta-feira, abril 02, 2008

30

Não me sinto nem mais novo nem mais velho. Basicamente na mesma. Não há grandes alterações nos aniversários; não há mudanças ou luzes no ar, não mudamos de fase... não há nada - a não ser nós e com quem festejamos - que assinale essa mudança. Mas talvez pelo prazer de festejar, de juntar familiares e amigos, faz com que assinalemos a data.
Cheguei aos 30. É um marco. É um facto. Não me sinto com mais ou menos responsabilidade do que quando fiz 20 ou 10, cada idade tem responsabilidades associadas. Aos 10 é mais à base de brincadeira, claro! Mas com o correr das décadas as brincadeiras apenas alteram de instruções, de resto é igual.
30. Estou nos 30...

Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt

sexta-feira, março 28, 2008

1 Ano

Tal como a Luna fez um ano no dia 9 de Março - e que colocarei fotos do aniversário muito brevemente! - o Bar Sev7n completa hoje, 28 de Março, 1 ano de vida.
Desta forma gostaria de convidar todos os que visitam este blog a - se puderem - dar um saltinho ao Sev7n e festejar connosco.

Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt

quinta-feira, março 13, 2008

Quando acho que o mundo já não surpreende...

A Mariah Carey lança um novo videoclip.
(Daqueles de arrebita-nabos!...)

Vede:
http://www.youtube.com/watch?v=CzxR8OH-fDQ

Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt

terça-feira, março 04, 2008

Voltei a escrever (momentaneamente)...

... para o que se segue...

Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
Roubos e árbitros e futebol

Cada vez menos vejo jogos de futebol da Bwin Liga. No entanto sempre que tenho tempo tento ver os jogos em que a Académica esteja em campo. Não porque o jogo seja bom, ou porque a Académica me dê muitas alegrias. Apenas porque a Académica é o meu clube de coração, e sem qualquer tipo de histerias ou mau perder ou fanatismo.
No entanto quando vejo o penalty que foi assinalado neste sábado, e que deu o empate ao Leixões, fico estupidamente revoltado. Não com o Leixões mas com a falta de critério de um homem que, tal como os jogadores, anda dentro de campo com uma função. E acima de tudo deve dar-se ao respeito para que também o possam respeitar.
Pior que isso é haver um dérbi em Lisboa entre duas das equipas com mais titulos em Portugal. Nesse jogo, na minha opinião, ficaram 2 pénalty's por marcar ao Sporting, 1 ao Benfica - mas em jogadas normalissimas de jogo corrido em que nao escandalizaria se não fosse marcado porque o que se vê mais é o jogador do campeonato português mergulhar para a piscina - temos um jogador do Benfica bem expulso pela entrada durissima que fez, e um do Sporting que deveria ter sido admoestado por ter simulado uma agressão. Nenhum destes lances foi tão absurdo como o pénalty que foi marcado contra a Académica. E o que é que as televisões mostram? Casos do Sporting - Benfica, acusações mutuas de treinadores, jogadores, dirigentes desse jogo. E comparar com o penalty do jogo da Académica? E mencionar? E dar destaque?... nada. Afinal são duas equipas que lutam pra não descer. Qual o interesse disso? Nem movem massas!
Puta que os pariu aos critérios editoriais das tv's, rádios e jornais portugueses! Bardamerda! Só vêm para os importantes!
... é assim que se reflecte a atitude de um país e de um povo. Miserável.

P.S - Se os adeptos dos clubes querem andar à porrada eu até concordo. Mas com condições. Juntem-nos no estádio. Até pode ser nos dois, um confronto a duas mãos! Armas previamente escolhidas por peritos da policia e deixem-nos lá andar à batatada. Matem-se todos! Os que morrerem fertilizam a relva, até pode ser que ajude! É que essa gente é estupida e não é precisa nos estádios nem no futebol. Acabem já com eles de uma vez, caralho!

Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
Odeio ter aftas na língua!!!...

... porque não consigo parar com o terrível hábito de estar sempre a tocar-lhes... ora com a língua nos dentes... ora com os dentes na língua.
É doloroso e não me perguntem porque o faço. Não tenho resposta (plausível) para isso!

Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

11 meses de Luna
Já com 3 dentinhos vísiveis (e um a querer sair!).

Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

"Há zero a zero, há sem a sem" - Carlos Paião em "Zero a Zero"

Sem sentido

Há coisas na vida que, por todas as razões e mais alguma, ou simplesmente por nenhuma, deixam de fazer sentido. Neste momento este Contra Natura está cada vez mais a fazer menos sentido para mim. Não faço nem nunca fiz recadinhos neste espaço. É um local onde escrevo o que quero, o que penso, e escrevo unica e exclusivamente porque gosto de o fazer. Não gosto de me sentir limitado na escrita ou não poder falar de A ou B porque Y não gosta, ou porque X tem ciumes, ou porque C é um clube feio, ou porque não sei pontuar, ou porque sou "looser".
Aqui relatei situações originais em que nada deixei de mim, e situações ficticias que deixei muito de mim. Escrever é uma paixão, assim como ler, e tenho várias inspirações - desde escritores a pessoas ou a uma imagem ou musica que me prenda no momento. Momento é a palavra porque no preciso momento a paixão mantém-se mas está congelada, à espera de melhor tempero para ser utilizada; à espera de um despertar e de tempo para dedicar. Paixão sem tempo torna-se platónica e inalcançável, e decidi fazer o que alguém que me é muito importante me pediu para fazer: deixar de dizer que faço e simplesmente dizer basta!, não consigo.
Não me consigo superar e cada vez exijo mais de mim, para logo a seguir ver que o muro que não passei era alto e este que tento passar é maior. E por vezes o problema não é subir o muro, mas como descer.
Temporariamente deixarei o Contra Natura em pausa. Necessária. Antes que se torne um moribundo. Como moribunda está a minha alma.

Espero voltar em força! Obrigado a todos os que perdem tempo comigo.

Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
(no MSN)
- Vou dedicar-te uma musica, posso?
- Claro!
- (Semisonic - Secret Smile)
- Porquê?
- Porque a musica é a tua cara...
("Nobody knows it but you've got a secret smile
And you use it only for me...")
Essa como outra e outra e outra que me lembro. E me lembrarei daqui para a frente, enquanto o tempo vai voando penosa e lentamente, ao som de cada acorde musical que me façam lembrar de ti.
Temo ser incompreendido mas não posso deixar de passar o testemunho. Porque cada caso, cada pessoa, cada gesto que guarda alguma importância na memória deve ser lembrado. Uma e outra e outra vez. Para que possa sempre voltar a lembrar daquele sorriso, palavra, som que passou e marcou.
És importante. E querida. E interessante. Interessantissima. E cidadã do mundo, que não tem local onde ficar porque todo o mundo é a sua casa. Tem, isso sim, bases de estadia, onde passa temporadas até escolher a nova base de destino e estadia. E espalhar perfume e charme com o ritmo tão tipico que o sotaque te apresenta.
Seria bom, optimo, que tivesses de- pudesses - ficar. Como talvez gostasses. Ou quisesses. Ou simplesmente o desabafaste porque no imediato ias perder tudo aquilo que foste conquistando ao longo de um ano. Mas não pertences aqui - há todo um ritual de passagem a todos quantos um dia aqui viveram - tal como não pertencem a maioria dos que conheceste.
Voltaste para a base inicial. Deixas saudades. E sotaque. E charme. E um vazio dificil de preencher. Que vai marcar e deixar ferida aberta durante algum tempo. E que vai sarar e deixar uma cicatriz - que com o tempo e as rugas será apenas uma leve marca inapagável...
Não consigo continuar. Sinto que tenho ainda muito para dizer ao mundo mas não se solta nem pela garganta nem pela ponta dos dedos.
Com o tempo, e ao assimilar, vão-se soltando os demais sentimentos. É assim que acontece comigo - ser primário - sempre que perco alguém importante. Sempre será assim. Aconteceu o mesmo quando a avó Alice partiu rumo ao Ocidente. E que ainda estou a assimilar.
Cuidarei da Luna com todo o carinho que ela precisa. Cuidarei da Sandra e da nossa vida dentro da liberdade e do que me for permitido. E seguirei sempre o teu conselho de correr atrás porque as mulheres merecem sempre e precisam que nós o façamos. Mesmo que não o mereçam, merecem sempre...
Tudo na vida tem um limite, um começo e um fim, um alfa e um ómega; e sempre que acontece algo que me marca - como te falei numa das ultimas mensagens que contigo partilhei - sinto que há um ciclo que se acaba e que um monte de coisas deixa de fazer sentido. E uma delas irei partilhar no post acima, que irei escrever a seguir a este.
É hora de equacionar.
Não te vou pedir para não me esqueceres, tal como não te pedi para ficares cá. Não sou egoista a esse ponto (ou até sou em pensamento, e ai deixo morrer as minhas intenções). Apenas digo que a tua marca permanecerá em mim, a tua ajuda, o teu cuidado, companhia, paciência, cafés, carinho. Algo que nunca conseguirei agradecer e que me arrependi no final de não o ter feito convenientemente.
Ultima frase:
Até breve, ou até outra vida!
Para a Juliana.

Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
Na rubrica "Novas formas de..."

A nova forma de acabar (ou diminuir) a violência doméstica: factor financeiro!

"Hospital cobra 152 euros em casos de violência doméstica"
(in Publico Online)

E esta, hein?

Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt

quarta-feira, fevereiro 06, 2008

On with the show...


... porque a vida continua.
(Dedicatória)

Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt

quarta-feira, janeiro 30, 2008


Perceber, ou compreender?


Não percebo porque. Não compreendo porque.
Está nevoeiro. É noite. Pelo menos aqui. Por cima de mim. O que não percebo. E ninguém percebe. Porque está noite aqui, porquê por cima de mim, porque não vejo, porque não te mostras, porque. Te escondes no escuro da neblina, na densidade da noite. Porque.
Procuro razões mentais. Para mim. Para ti. Porque nada significa nada. Porque não por vezes é sim e sim por vezes é não. Porque brincas com o sério e brinco com o sério. Porque brincamos com a verdade e sentimos o mesmo. E não o queremos ver porque tu nébulas e eu noite.
Não compreendo porque com água mato a sede mas ela não morre, porque a água me sabe a vazio e a sede se alimenta do nada. Não percebo porque peço mais água e surge mais sede, porque obedeço aos meus pedidos de vazio cheio e cheio vazio.
E entupido. E uma e uma e uma e outra e outra e outra vez.
Porque não faz sentido. E porque não percebo; e porque não compreendo.
Foda-se! Há-de fazer sentido! Foda-se... Tem que fazer. Qual seria o sentido? Foda-se...
[A confusão instala-se no paladar, no saborear dos sentidos em corrimento de lágrimas mentais, armazenadas em confusão tensa, confusão que alimenta o inexistente. O latente. Inexistente...]

Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt

segunda-feira, janeiro 28, 2008

Substituir (II)

CIUP - Paris (www.ciup.fr)
Vários motivos...

Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
Substituir

É apenas uma palavra, nunca aplicada a pessoas. Por muito que custe. As pessoas que fazem parte da nossa vida, que gostamos, acarinhamos, nunca poderão ser trocadas por outras, que cubram o seu lugar. E sempre que o fazemos estamos a cometer um grande erro.
Verdade é que a falta será sempre sentida, quer seja mais ou menos recordada, maneira que imaginar ocupar esse lugar por outro eu apenas menosprezará o presente e dará mais importancia ao passado.
Mas é um lugar comum fazê-lo, principalmente no momento da perda e nos mais proximos. Porque se sente falta e colmata-se. Como se pode. Mesmo sabendo que é um erro.

Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt

quinta-feira, janeiro 17, 2008

Partida

Atravesso a margem com o olhar, por cima do lento vagar do rio em direcção à foz. Como se estivesse cansado e soubesse que, afinal, não serve de nada apressar as coisas porque o destino é sempre o mesmo. O sol desce pela colina mais próxima, preparado para se fundir com a terra, soltando os raios dourados que me iluminam – ainda – e deixam a pensar.

A partida. É triste. É inevitável. Quando cheguei já sabia que ia partir. Mas era tão longe que nunca pensei propriamente nesse momento. E o tempo que deveria ter utilizado a preparar-me para o inevitável estive ocupado com nada. E com tudo… Agora, ao aproximar-se a data fatídica, o meu coração encolhe-se à procura de conforto, qual estrela em decadência à procura de alimento para a continuação da reacção nuclear. Nas estrelas há sempre duas hipóteses: ou se comprimem até atingir uma massa critica e explodem numa supernova, ou expandem-se alimentando-se de tudo o que surgir pelo caminho. O meu coração ficará no mesmo local, nem menor nem maior, mas seguramente com uma profunda ferida. Que cicatrizará com o tempo. Como todas as feridas que surgem ao longo do caminho.

Sei que me vou esquecer deste momento, por isso guardo uma imagem; sei que me vou esquecer desta jornada, por isso guardo uma palavra, um bilhete, uma musica, uma cor, uma situação, uma comemoração. Para me poder emocionar no futuro, sempre que me lembrar, e para poder passar pela partida de forma fria, quase como um robot sem emoções. Ou com as mínimas admitidas.

Não quero partir. Mas no futuro também não me vou lembrar que não queria partir. Agora é que custa. A mim e a todos os que me rodeiam no presente. A todos a quem deixei uma história, cor, flor, som, bilhete, emoção, conforto…

O sol já partiu, o escuro começa a tomar conta da envolvente. E do meu coração. Baixo a cabeça e fecho os olhos, a evitar olhar o lento caminhar do rio na direcção da foz. Do destino. Que sabe que irá sempre alcançar.



Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt