segunda-feira, dezembro 31, 2007


Boas Festas!


Por uma questão puramente Contra-Natura, decidi deixar só agora as boas festas.
Para algo completamente diferente desejo também umas boas entradas - no ano - e um 2008 cheio de... vá lá, coisas!

Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt

terça-feira, dezembro 18, 2007

Novo comentário ao comentador de comentários
(Que continua anónimo e a quem vou chamar carinhosamente de "cidadão")

Caro cidadão:
Numa situação normal eu pedir-lhe-ia autorização no seu blog para usar as suas palavras, é uma questão de respeito e direitos de autor que eu prezo. Contudo o caro cidadão apresenta-se como anónimo pelo que não tenho como pedir autorização. É nesse sentido que critico o anonimato. Eu sei que todos os que visitam os blogs são anónimos. Porém ao comentar "perdem" um pouco esse estatuto; tem, caro cidadão, todo o direito de criticar, da forma que lhe aprouver, o que quiser. Bem ou mal. Mas fica-lhe mal criticar só por criticar. Porque visita os blogs dos outros para dizer mal, para corrigir, para insultar. E com esse tempo que escreve comentários "abespinhados" poderia muito bem escrever o seu blog e deixar de ser anónimo. Pessoalmente visitaria porque até me parece ser uma pessoa que sabe mostrar o seu ponto de vista.
Em seguida vou responder ao seu comentário, com todo o respeito que me merece - afinal é um leitor que visita e lê o meu espaço:

- "1º: se queres dar uma de intelectual, n tentes usar expressões q n dominas (latim). Para quem n conhece até pareces das altas rodas...porém...;"
- Não pretendo dar uma de intelectual, apenas escrevo porque gosto. Tenho um blog porque gosto de escrever - e para isso não é preciso ser intelectual, até crianças de 10 anos conseguem ter blogs - como prazer pessoal. As expressões em latim, se bem ou mal utilizadas, se dominada a lingua ou não, não interessa. Uso porque acho interessante, e uso como quero. Há quem use o cú para cagar, há quem insira objectos. São gostos, apenas.
- " 2º: aprende a pontuar (vírgulas, principalmente);"
- Aí está um assunto que os meus professores de português sempre me chatearam! Tocou no ponto, cidadão maroto! No entanto reservo-me no direito de usar mal as virgulas. Afinal há um Nobel que não sabe pontuar. Além disso acho - opinião pessoal - que é menos grave não saber usar virgulas do que escrever com erros. Mas isso sou eu...
- " 3º:se n sabes o q é "abespinhar" procura um dicionário;"
- Na verdade não sei o que é e irei procurar no dicionário. Gosto de aprender. Só usei essa palavra para picar V. Exª, caro cidadão. Parece-me que não aprecia figuras de estilo. Se fossem virgulas!...
- "4º:se, para ti, um nome me dá uma cara, pois bem..eu desafio-te!: rosto quadrado, olhos amendoados, barba rala e grisalha... q nome me davas??;"
- Essa descrição é muito comum. Após ler o comentário estava n'O Publico Online e vi três pessoas que cabem nessa descrição: Valentim Loureiro, Pacheco Pereira e Odete Santos. Ok, a barba do Pacheco Pereira não é rala...
- "5º: se achas q este tipo de comentários é mau, acho q tens algumas lições de humildade para receber. São este tipo de "abespinhamentos" q tornam as coisas tão apetitosas...mas ao invés d teres dado luta recorreste a um lugar comum para ripostar...pena;"
- Eu não disse que achava este tipo de comentários mau, caro cidadão. Tal como me parece que o caro cidadão leu apressadamente o que respondi e apressou-se a responder sem sequer perceber o meu abespinhamento. O que não curto é malta que se esconde no anonimato para falar mal. É como o cidadão - não V. Exª mas o comum - que está sempre a falar mal do Governo mas não vai votar. Falar mal é fácil. Das poucas intervenções que teve eu arranjaria mil e uma maneiras de falar mal de si. E não seria por causa do anonimato que deixaria de fazer porque saberia que ia ler e ia ripostar e saberia que a si era dirigido. Porém acho muito mais interessante, edificante, humilde e leal que as pessoas se identifiquem (através de um blog, por exemplo) para que se dêm a conhecer opiniões, sentimentos, ideias. Já conheci - não pessoalmente, nem é esse o objectivo - alguns bloggers apenas por troca de comentários e tornei-me assiduo do blog alheio. Posso ou não partilhar as mesmas opiniões mas leio - que adoro fazer - comento - sempre que posso e acho que posso contribuir para algo - e aprendo qualquer coisa com alguém que não conheço. E que não me conhece. Mas que não é anónimo para mim ou eu para ele.
Last but not the least:(não consegui encontrar a devida expressão em latim...)
- " 6º: e se sou escória ou não NÃO TE DIZ RESPEITO!! "
- Por acaso até me diz respeito porque dou bastante importância à escória. E porquê? Porque a escória é algo que surge naturalmente num processo de minagem ou industrial. São restos que não são usados naquele processo e que o poderão ser num outro. Se isso acontecer essa escória é reciclada, reaproveitada, o que é sempre interessante do ponto de vista económico e ambiental. Se não houver mais nenhum processo em que possa ser utilizada torna-se em poluição e é preocupante, também do ponto de vista ambiental e económico. No que a mim me diz respeito é saber se a sua escória, caro cidadão é reciclavel ou poluente. Isto se, realmente, o caro cidadão for escória.

Espero que lhe tenha dado pica para comentar. Se não deu pica posso aconselhar ao caro cidadão o seguinte site - a que costumo recorrer para ter pica: www.youporn.com
Um grande bem haja!

Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt

quinta-feira, dezembro 06, 2007

Comentário ao comentário

Um ser anónimo decidiu comentar o meu blog ao ler o anterior post. E de forma pessoal. Apenas por ler um pedaço de texto.
Assim, com grande impeto, e do alto do seu anonimato, decidiu corajosamente apelidar-me de "looser". Magister dixit!
Já anteriormente me referi a quem comenta anonimamente. Em muito raras ocasiões são comentários que se aproveitem. Ou são ataques pessoais, ou a falar mal, ou nada dizem. Por isso a coragem em esconder a identidade.
Carissimos internautas: se não gostam não precisam de ler; se querem criticar sejam minimamente construtivos para incentivar quem gostar de deixar algo de si para outros lerem. Se têm criticas negativas, tudo bem, são sempre aceites... desde que tenham a capacidade intelectual de se identificar.
É muito fácil atirar uma pedra estando disfarçado na multidão. És um heroi, o maior. Só que esse teu acto de cobardia só para ti tem significado porque para o resto não passas de escória.
(Um simples "vai-te foder" serviria mas estava inspirado.)

Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt

segunda-feira, dezembro 03, 2007

Annuit Coeptis
(Deus não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos)

Definiste-me sem saberes que te dirigias a mim. Calei. Como o faço sempre para te dar margem. Para te dar hipotese de te expressares. Mas calo quando não gosto do que ouço e não quero conflitos. E fico a ouvir as expresssões de vitória que magoam, dizimam, pilham e queimam tudo o que está à volta.
Terra queimada. Torna-se mais fértil. Revira-se para novas colheitas.
Tenho sempre cuidado com o que aqui deixo. Porque mesmo não sendo pessoal é pessoal. E sendo pessoal é, também, pessoal. Porque não sei quem me lê e não quero dar informações a quem não as percebe. Porque quero que me leiam e não quero falar mais do que devo. Porque deixo mais do que devo e não quero sentir-me frágil.
Não perder o controlo. É quase impossivel. Consigo. Aparentemente. Mesmo que tenha que ser magoado, dizimado, pilhado, queimado. Mas não perco o controlo. Não é uma vitória, nem uma derrota é uma não*(derrota+vitória). Que não me leva a lado nenhum. Mas magoa, pilha, dizima...
Cansa. Cansado.

Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
Há dias em que me sinto assim (Musica de Skank, letra no Vagalume)



REFRÃO

É tanto, é tanto
Se ao menos você soubesse
Te quero tanto


Coveiros gemem tristes ais
E realejos ancestrais juram que
Eu não devia mais querer você
Os sinos e os clarins rachados
Zombando tão desafinados
Querem,eu sei,mas é pecado
Eu te perder

Políticos embriagados
Dançando em guetos arruinados
E os profetas desacordados
A te ouvir
Eu sei que eles vem tomar meu
Drinque em meu copo a trincar
E me pedir pra te deixar partir

Todos meus pais querem me dar
Amor que há tempos não está lá
E suas filhas vão me deixar
Por isso não me preocupar
Eu voltei pra minha sina
Contei pra uma menina
Meu medo só termina estando ali
Ela é suave assim
E sabe quase tudo de mim
Ela sabe onde eu
Queria estar enfim

Mas seu dândi vai
De paletó chinês
Falou comigo mais de uma vez
Não, eu sei, não fui muito cortês
Com ele,não
Isso, porque ele mentiu, porque
Te ganhou e partiu
Porque o tempo consentiu
Ou se não porque


Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt