666
O numero da besta
Crónicas de não sei quem e não sei onde atribuem ao dia de hoje, 6/6/2006. Tudo porque nele entram os algarismos da Besta: 666.
Porquê a importância desse numero? Na verdade não se sabe bem, há relatos que somando os três algarismos se chega ao numero 18, também ele aziago, principalmente a quem lá não chega. Multiplicando todos é mais complicado e leva a contas de uma certa e determinada dificuldade. Porém relatos semelhantes dizem que dará um numero semelhante a seis ao cubo.
Tirando a matemática e saltando para as lendas, a Besta era um ser muito estupido que falava um idioma galaico entre o hungaro e o polaco. Como era muito estranha a lingua e, além de ser cicioso e ter o sotaque beirão, ficava irritadissimo quando não o entendiam. Então fartava-se de blasfemar a quem atentava contra ele, prejudicando-o inclusivé na lista de seleccionados do sr. Scolari!
Assim começou a idolatrar demónios, como os D'ZRT, o Francisco Adam e o Duo Ouro Negro, que o atormentavam em sonhos mais ou menos de terror erótico, pelo que o desgraçado da Besta estava sem dormir à várias semanas! Bom, isto passa-se no momento em que deixou de frequentar a paróquia do padre Albino, de nome e de pele, cujos sermões versavam na diferença e na cor da pele.
Sentindo-se pecador nato, e sem comer a hóstia (porém continuando no sangue de Cristo como se não houvesse amanhã!), a Besta transfere-se para o colégio eremita da vossa senhora dos azares, padroeira de Alfarelos. A sua vida mudou e, durante 666 dias, dormiu sempre com as mãos de fora do lençol. Nem mesmo no banho se tocava!
E qual o resultado?
Urrou na madrugada do 667º dia, logo ao amanhecer, quando ao cheirar um bife da pá cru, sentiu o desejo da carne. Desde esse dia não mais deixou de contactar as suas partes com uma qualquer das suas mãos carnudas e sujas.
Assim reza o imaginário popular de um qualquer vilarejo entalado nas montanhas...
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
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