quinta-feira, dezembro 28, 2006

No outro dia, entre amigos e em conversas mais ou menos interessantes, dependendo do ponto de vista, abordou-se a problemática do felácio e as suas implicações nos personagens envolvidas.
Sabendo que o felácio é uma forma muito interessante de dar/receber prazer sexual, é uma das artes mais complicadas para homens e mulheres.
O homem é um ser simples que, sexualmente, precisa de pequenos estimulos para poder desencadear o orgasmo. Para a mulher não é assim tão simples, até porque o seu sistema reprodutor e hormonal é complicadissimo. Porém isso são pormenores biológicos para os quais não tenho qualificações.
Mas justificando: porquê a complexidade do felácio? Para o homem é óbvio que proporcionar prazer oral a uma mulher não é fácil, sendo porem mais fácil que com a penetração. Todavia revela-se uma tarefa árdua perceber e compreender os mecanismos de alerta da mulher, sendo que os mais distraidos e preguiçosos limitam-se a imitar o que viram um qualquer Rocco Sigfreddi fazer nos filmes mais ou menos convencionais de pornografia.
E para a mulher? Para muitos um felácio é sempre um felácio, e qualquer que seja é sempre bom. Na mente dos homens leitores está um aceno concondante que se vislumbra durante a escrita deste que agora lêem. Mas com isto imaginais que o felácio é a própria relação sexual ou inicia o coito. Assim sim, pensamos, um felácio é sempre um... e se não terminar? E se a menina não gostar de fazer?
Convencionou-se junto dos homens que a boa arte oral seja o famoso "deep throat". No meu entender não concordo. Principalmente por isto: se quiser uma vagina tenho uma vagina! Não preciso de segurar uma cabeça e fazer vai-vem em algo cujo ambiente de humidade é muito semelhante a uma vagina. Dito assim é cruel. Eu explico: a boca é comandada pelo seu dono, tem muitos musculos, tem a língua, poder de sucção, etc. Portanto multiplas potencialidades. Torna-se redutor para uma boca ser usada apenas como se fosse uma vagina. Pode-se misturar imaginação, sensualidade, aromas, temperaturas, competência, porque ambos os membros - emissor e receptor - podem controlar a relação oral e encaminhar para o que é mais interessante para ambos.
É nisso que todos concordamos: se se gostar de fazer é sempre muito melhor.
Há a questão dos pelos pubicos, que também são bem desconfortaveis para quem quer brilhar na árdua tarefa acima enumerada. Sendo como as ervilhas - podem-se chegar para o lado que acabamos por ficar com uma na boca - o pelo pubico pode dar uma ideia de sensualidade como de desleixo, o que não é nada agradável para quem vai exercer.

Porém este é um assunto que pode ser debatido numa outra problemática.

Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt

domingo, dezembro 24, 2006

Mensagem de Natal do Contra-Natura, e do seu autor

É dificil descrever o Natal. Muitos dão-lhe um significado religioso; outros consumista; outros politizado como lhes convém; e outros ainda não ligam peva.
Confesso que já fui mais adepto da quadra Natalicia. Mas é impossivel, ao aproximar-se o dia, não ficar sensibilizado por um sem numero de pequenas coisas que tocam e fazem sentir feliz:
- A alegria estampada no sorriso das pessoas anónimas;
- Os votos de alegria e felicidade de todos os que, mais ou menos conhecidos, fazem parte do nosso dia a dia;
- As mensagens de carinho dos amigos, familiares, conhecidos, que tanto calor dão nesta época fria;
- O calor da familia, o sentido de que nada nem ninguém poderá destruir aquela bolha protectora;
- O cheiro de pacatez que paira no ar;
- Os doces, os vinhos, as comidas, o convivio...

É isto que sinto no Natal. E engraçado: nenhum destes sentimentos é exclusivo de qualquer religião, raça, politica, marca. É nosso, apenas; de cada um.
E ninguém tem nada a ver com isso.

Sejam felizes, onde quer que estejam.
Eu sei que sou. E estou!

Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Suspeito que não surja nenhum prémio de jornalismo...

Suspeitas de homicídio são "infundadas"
Polícia britânica: morte da princesa Diana resultou de um acidente

14.12.2006 - 12h25 PUBLICO.PT

Ainda bem que clarificam! Estava a pensar que aquele aparato televisivo num tunel de Paris tinha sido no estudio ao lado do que simularam a ida à Lua e o Holocausto.

São uns marotos, estes ladrões!!! Sempre a brincar!!!

Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
Ainda bem que apontaste esse facto, caro Americano! E com todo o gosto comentarei!

Comentário sobre um livro interessante duma senhora que trabalhava na noite

A referência que é feita ao livro de Carolina Salgado, "Eu, Carolina", é notória. Porém um comentário alargado e generalizado só me permitia fazer após leitura do livro. No entanto essa é uma leitura que não farei e por vários motivos que posso apontar.
1) Não o considero literatura, apenas um pedaço de roupa suja a tentar ser lavado em publico;
2) Pela mesma razão não tenho qualquer interesse em ler o livro do Santana Lopes;
3) Se se escrevesse um livro por cada pessoa "famosa" que se sente insegura, frustrada, com teorias de conspiração, ou injustiçada, o panorama do leitor português disparava...
4) ... Pelo contrário, o panorama literário ia pelo cano;
5) Nada tenho contra a senhora, e o gostar ou não dela é relativo. Era companheira de um presidente de um clube que é, para muitos, suspeito. O facto de revelar pormenores sórdidos ou de uma possivel ligação de Pinto da Costa a um mundo obscuro é o principal factor de tanto alarido à volta do livro;
6) Até agora vi na televisão que ela está muito arrependida porque, supostamente a mando de Pinto da Costa, contratou uns manfios para espancar um vereador da Câmara de Gondomar. O facto é que ela os procurou e lhes pagou; o arrependimento surgiu depois de ver o dito senhor todo partido na tv; a estupidez é como uma pessoa que trabalhou na noite e contrata alguém para bater em outrém ficou espantada com o estado da vítima...
7) No mesmo dia em que saiu a obra, Luis Filipe Vieira foi indiciado como arguido no caso da transferência de Mantorras...

Não vale a pena dar mais razões; não tenho interesse no livro nem em nada do que lá está escrito. Irrita-me que os telejornais estejam tempo indeterminado a falar deste assunto e deixarem noticias importantes para o fim. Enfim, causa-me pena que Carolina Salgado tenha sido manipulada para tirar o véu da sua vida e, daqui a algum (não me parece que seja muito) tempo ela fique sozinha, sem amigos e sem imprensa para a ajudar quando tiver que responder em tribunal a todas as acusações que faz no livro.
Mais uma vida perdida...


Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt

terça-feira, dezembro 12, 2006

5500!!!

Actualização factual

Não tenho actualizado o blog. Preguiça. Talvez. Desde a ultima vez entramos em Dezembro; passaram-se dois feriados, 1 e 8, caiu um prédio na baixa de Coimbra, a Académica perdeu os dois jogos, 4-2 em Braga e 1-2 com o Marítimo em Coimbra.
A época de Natal adivinha-se mesmo sendo-se cego pois não há centro comercial, rua ou loja onde não se ouçam as deprimentes musicas de Natal (Santa Claus is comming, Natal de branco e outras...); sendo-se surdo também porque as ruas começam a estar iluminadas onde antes não existia; multiplica-se a luz e é quase de dia em muitos locais à custa da iluminação colocada à pressa.
Como presente de Natal o mundo livrou-se de Pinochet; para ele foi presente também porque se livrou da humilhação de responder em tribunal pelos crimes que cometeu. E para onde vai também não será muito diferente da disciplina militar que ele sempre defendeu, com uma pequena excepção: ele aplicava aos outros, ser-lhe-á aplicada a ele agora.
No Iraque continua a politica do aspirador, em selectivos ataques bomba suicidas que matam às 50 pessoas por dia. Não faltará muito para os unicos "habitantes" do Iraque serem as tropas ocidentais, os iranianos xiitas, os jordanos sunitas, os palestinianos e os curdos. Saddam ainda será o ultimo iraquiano a ser morto por enforcamento no seu proprio país... Ironias!
Estou um pouco farto do visual deste blog, devo alterar em breve. Ou talvez não...

Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt