(Foto: Odeceixe, 2007. Paulo Aroso Campos)
Crepusculo
Desce o sol no horizonte, deixando um ténue e rápido fio de luz e energia antes das trevas. No céu mais profundo já se distingue a escuridão a avançar e tragar as ultimas résteas de radiação.
Estrelas brilham, quais focos de luz misteriosas, terras divinas sinalizando os caminhos mágicos da evolução.
Olho para Sirius com paixão. Porque é brilhante, porque o brilho me percorre as veias como um vento fresco que arrepia, aquele arrepiar de excitação, de bom.
Faz-me companhia, Sirius. E Castor. E Pollux. Orion, nebulosas, constelações, sois e luas, corpos gelados e gasosos. Porque estou sozinho. No espaço, este que é meu.
Entre o horizonte e o crepusculo, entre o céu e o cantinho onde me sento.
A ver o sol a desaparecer...
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
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