2006
Começa com um dois, termina com um seis. No meio tem dois zeros que, como estão a meio de um numero, são significativos. Esta noite vai começar e termina daqui a 365 dias, mais coisa menos coisa.
Muito haverá para fazer e dizer sobre e em 2006, porém isso ficará para a devida altura. Por agora um pequeno desejo que espero se realize:
Um bom ano para todos, que seja sempre melhor que o anterior.
Até para o ano! (amanhã?!)
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
Pretende ser diferente do normal, por isso ser "contra natura". A ideia é desenvolver textos críticos, que possam misturar (ou não) um pouco de humor não amordaçado.
sábado, dezembro 31, 2005
domingo, dezembro 25, 2005
Como prometido, o post sobre...
Uma figura típica, que aqui à uns anos fez furor na televisão por alturas do primeiro Big Brother dizia algo do género "a mãe dos meus filhos não vem aqui c'a boca", fazendo clara alusão ao sexo oral. Em Portugal o tema sexo ainda é um pouco tabu, e quando se trata de variações sexuais como o anal ou o oral, o tabu cresce mais e qualquer interveniente fica incomodado com o assunto. É óbvio que esta minha opinião não tem como interesse que cada um fale das suas experiências, mas apenas abrir um pouco as mentes sobre algo que é normalissimo.
Não vejo a nudez como um problema e muito menos o sexo como pecaminoso ou criminoso. Se temos sexo, se é notório que - como tudo na vida - o que se faz por amor ou por gosto ou por vontade, nos dá prazer, porquê não o fazer? O mais importante do sexo, na minha opinião, é a reciprocidade, é o prazer máximo que podemos ter dando prazer ao parceiro. Cada um conhece minimamente o seu corpo e sabe como retirar prazer dele em auto-satisfação. Porém o parceiro não conhece assim tão bem e necessita ser guiado; além disso o toque de alguém alheio é diferente do nosso toque, pois este é conhecedor, sente o que faz. O toque alheio não tem reacção directa pois se nos causar dor, o parceiro só terá essa noção porque a transmitimos.
O sexo oral é um pouco assim, fazendo uso das nossas capacidades sensoriais mais sensiveis: a zona genital e a oral, há uma acção mais directa e sensivel que durante o sexo tradicional e serve na perfeição como um preliminar calmo e que cresce de acordo com a nossa vontade ou necessidade. Além disso pode ser feito como activo/passivo ou ambos os parceiros activos (no conhecido 69), e é um excelente jogo para o sexo seguro pois permite que, num jogo sensual e durante uma acção preliminar se possa colocar o preservativo em equipa, tendo ambos os parceiros uma noção da importância da prática do sexo seguro.
Desde que a industria porno começou a atingir o seu auge, cada vez mais os homens fantasiam com o encontro de uma mulher bem depilada na zona genital. O homem nesse aspecto é bem menos liberal e por vezes não pensa que a mulher pode gostar ou fantasiar com a mesma coisa. A depilação da zona genital é algo que, sendo feito com especial cuidado por ser uma área muito sensivel, é extremamente interessante, tanto do ponto de vista visual - para o próprio e para o parceiro - como do ponto de vista sensorial e emotivo, porque toda essa zona torna-se muito mais sensivel ao toque, ao beijo. E torna o sexo, principalmente oral, muito mais interessante.
A minha intenção ao escrever sobre sexo não é ensinar ou chocar ninguém. É apenas uma opinião baseado na minha (pouca) experiência no assunto. Não é também aumentar o número de visitas pois estas são mais ou menos constantes (entre 6 a 8 pessoas por dia, dependendo das semanas). Tal como por vezes romanceio ou ficciono e em alguns casos considero o resultado final bastante interessante, ao não ter feed-back sobre o que escrevo torna um pouco dificil mais avaliações. Assim pretendo continuar a escrever, sem qualquer preconceito, sobre tudo o que me interesse.
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
Uma figura típica, que aqui à uns anos fez furor na televisão por alturas do primeiro Big Brother dizia algo do género "a mãe dos meus filhos não vem aqui c'a boca", fazendo clara alusão ao sexo oral. Em Portugal o tema sexo ainda é um pouco tabu, e quando se trata de variações sexuais como o anal ou o oral, o tabu cresce mais e qualquer interveniente fica incomodado com o assunto. É óbvio que esta minha opinião não tem como interesse que cada um fale das suas experiências, mas apenas abrir um pouco as mentes sobre algo que é normalissimo.
Não vejo a nudez como um problema e muito menos o sexo como pecaminoso ou criminoso. Se temos sexo, se é notório que - como tudo na vida - o que se faz por amor ou por gosto ou por vontade, nos dá prazer, porquê não o fazer? O mais importante do sexo, na minha opinião, é a reciprocidade, é o prazer máximo que podemos ter dando prazer ao parceiro. Cada um conhece minimamente o seu corpo e sabe como retirar prazer dele em auto-satisfação. Porém o parceiro não conhece assim tão bem e necessita ser guiado; além disso o toque de alguém alheio é diferente do nosso toque, pois este é conhecedor, sente o que faz. O toque alheio não tem reacção directa pois se nos causar dor, o parceiro só terá essa noção porque a transmitimos.
O sexo oral é um pouco assim, fazendo uso das nossas capacidades sensoriais mais sensiveis: a zona genital e a oral, há uma acção mais directa e sensivel que durante o sexo tradicional e serve na perfeição como um preliminar calmo e que cresce de acordo com a nossa vontade ou necessidade. Além disso pode ser feito como activo/passivo ou ambos os parceiros activos (no conhecido 69), e é um excelente jogo para o sexo seguro pois permite que, num jogo sensual e durante uma acção preliminar se possa colocar o preservativo em equipa, tendo ambos os parceiros uma noção da importância da prática do sexo seguro.
Desde que a industria porno começou a atingir o seu auge, cada vez mais os homens fantasiam com o encontro de uma mulher bem depilada na zona genital. O homem nesse aspecto é bem menos liberal e por vezes não pensa que a mulher pode gostar ou fantasiar com a mesma coisa. A depilação da zona genital é algo que, sendo feito com especial cuidado por ser uma área muito sensivel, é extremamente interessante, tanto do ponto de vista visual - para o próprio e para o parceiro - como do ponto de vista sensorial e emotivo, porque toda essa zona torna-se muito mais sensivel ao toque, ao beijo. E torna o sexo, principalmente oral, muito mais interessante.
A minha intenção ao escrever sobre sexo não é ensinar ou chocar ninguém. É apenas uma opinião baseado na minha (pouca) experiência no assunto. Não é também aumentar o número de visitas pois estas são mais ou menos constantes (entre 6 a 8 pessoas por dia, dependendo das semanas). Tal como por vezes romanceio ou ficciono e em alguns casos considero o resultado final bastante interessante, ao não ter feed-back sobre o que escrevo torna um pouco dificil mais avaliações. Assim pretendo continuar a escrever, sem qualquer preconceito, sobre tudo o que me interesse.
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
sábado, dezembro 24, 2005
Hoje estava a ouvir esta música, de um grupo que gosto bastante, e senti uma sensação de "déjà vu", aquele arrepio de premonição...
... de pensamento, talvez...
Leiam só este trecho... fantástico, não?
Audioslave - Yesterday to tomorrow
Beauty is what the eyes behold
And you burn brighter than most
I chased you thru the midnight streets
To be where I could speak freely
I didn’t care what tomorrow held
I felt the world turning only for us
Only bliss now for you and me
Rise up let life’s kiss send us reeling
And unlike the times before
From yesterday comes tomorrow
When life comes alive the past moves aside
No regrets and no remorse
We have more than everything
More than man or machine
More than luck
More than fiction
Higher than any religion
Feliz Natal para todos 8 leitores que visitam diáriamente o Contra-Natura (às vezes são seis: é apenas um número médio...)
[A não perder: próximo post sobre o porquê de Natal rimar com Sexo Oral]
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
... de pensamento, talvez...
Leiam só este trecho... fantástico, não?
Audioslave - Yesterday to tomorrow
Beauty is what the eyes behold
And you burn brighter than most
I chased you thru the midnight streets
To be where I could speak freely
I didn’t care what tomorrow held
I felt the world turning only for us
Only bliss now for you and me
Rise up let life’s kiss send us reeling
And unlike the times before
From yesterday comes tomorrow
When life comes alive the past moves aside
No regrets and no remorse
We have more than everything
More than man or machine
More than luck
More than fiction
Higher than any religion
Feliz Natal para todos 8 leitores que visitam diáriamente o Contra-Natura (às vezes são seis: é apenas um número médio...)
[A não perder: próximo post sobre o porquê de Natal rimar com Sexo Oral]
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
terça-feira, dezembro 20, 2005
Friends
No outro dia uma amiga contou-me que estava a ter um caso com um amigo dela. Falou-me que a sua curiosidade era grande e que sempre que tinha oportunidade vasculhava o que podia dele. Tinha medo de ser enganada. Perguntei-lhe se, enquanto amigos, isso acontecia. Resposta negativa; perguntei-lhe se, uma vez que antes eram amigos e agora tendo um caso não deixariam de ser amigos (talvez até com mais intimidade), o que tinha mudado para haver essa mudança de atitude. A resposta foi vaga, apenas que agora tinha medo de ser enganada.
No outro dia uma amiga disse-me que estava meio chateada com uma grande amiga. Porque ela estava vaga, ausente, que sentia a falta dela, que não lhe dava atenção. Que estava a repensar a amizade com ela. Perguntei-lhe se lhe tinha dito o que pensava, ou se pensava dizer. A resposta foi vaga, apenas que sentia a falta dela.
No outro dia uma amiga disse-me que não precisava de ter muitos amigos para ser feliz. Já tinha poucos amigos mas bons; perguntei-lhe se esses poucos seriam suficientes ou se estaria aberta a conhecer mais pessoas e abrir o leque de amizades. A resposta foi vaga: conhecidos tinha muitos mas amigos bastava ter poucos e bem escolhidos.
Amigos são aqueles que ouvem aquilo que não gostam dos amigos, mas que perdoam porque sabem que é verdade, porque amigo ama amigo; é aquele que diz o que não gostamos de ouvir porque sabe que mesmo que seja brusco ou rude, é de coração e porque nos ama. Amigo não engana amigo, nem esconde, nem trapaceia, nem trai. E amigo não desconfia que amigo engane, minta, esconda, trapaceie ou traia. É um código de conduta normal e intrinseco. E consciente.
A amizade não se altera com o tempo, com a intimidade, com o sexo, com a companhia, com o amor. Não tem prazo de validade, dura o tempo de uma vida, de duas, de várias.
Pelo menos essa é a minha opinião.
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
No outro dia uma amiga contou-me que estava a ter um caso com um amigo dela. Falou-me que a sua curiosidade era grande e que sempre que tinha oportunidade vasculhava o que podia dele. Tinha medo de ser enganada. Perguntei-lhe se, enquanto amigos, isso acontecia. Resposta negativa; perguntei-lhe se, uma vez que antes eram amigos e agora tendo um caso não deixariam de ser amigos (talvez até com mais intimidade), o que tinha mudado para haver essa mudança de atitude. A resposta foi vaga, apenas que agora tinha medo de ser enganada.
No outro dia uma amiga disse-me que estava meio chateada com uma grande amiga. Porque ela estava vaga, ausente, que sentia a falta dela, que não lhe dava atenção. Que estava a repensar a amizade com ela. Perguntei-lhe se lhe tinha dito o que pensava, ou se pensava dizer. A resposta foi vaga, apenas que sentia a falta dela.
No outro dia uma amiga disse-me que não precisava de ter muitos amigos para ser feliz. Já tinha poucos amigos mas bons; perguntei-lhe se esses poucos seriam suficientes ou se estaria aberta a conhecer mais pessoas e abrir o leque de amizades. A resposta foi vaga: conhecidos tinha muitos mas amigos bastava ter poucos e bem escolhidos.
Amigos são aqueles que ouvem aquilo que não gostam dos amigos, mas que perdoam porque sabem que é verdade, porque amigo ama amigo; é aquele que diz o que não gostamos de ouvir porque sabe que mesmo que seja brusco ou rude, é de coração e porque nos ama. Amigo não engana amigo, nem esconde, nem trapaceia, nem trai. E amigo não desconfia que amigo engane, minta, esconda, trapaceie ou traia. É um código de conduta normal e intrinseco. E consciente.
A amizade não se altera com o tempo, com a intimidade, com o sexo, com a companhia, com o amor. Não tem prazo de validade, dura o tempo de uma vida, de duas, de várias.
Pelo menos essa é a minha opinião.
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
George W. Bush
Na conferência de imprensa anual como retrospectiva do ano 2005, nos EUA, o presidente George W. Bush admitiu que foram efectuadas escutas telefónicas ilegais, sem o consentimento do Tribunal. Para ele isso não é errado, o que é errado é que este assunto tenha sido tornado publico e chegado aos olhos dos americanos (e do mundo).
Eu acho que ele tem razão, afinal se não se tornassem públicos casos de tortura, abuso sexual, crimes, guerras civis, golpes de estado, chacinas e valas comuns (para não citar outros casos) o mundo (ignorante) não seria muito mais feliz?
[Como deve ser triste a imaginação deste senhor...]
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
Na conferência de imprensa anual como retrospectiva do ano 2005, nos EUA, o presidente George W. Bush admitiu que foram efectuadas escutas telefónicas ilegais, sem o consentimento do Tribunal. Para ele isso não é errado, o que é errado é que este assunto tenha sido tornado publico e chegado aos olhos dos americanos (e do mundo).
Eu acho que ele tem razão, afinal se não se tornassem públicos casos de tortura, abuso sexual, crimes, guerras civis, golpes de estado, chacinas e valas comuns (para não citar outros casos) o mundo (ignorante) não seria muito mais feliz?
[Como deve ser triste a imaginação deste senhor...]
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
sábado, dezembro 17, 2005
Olhar o infinito, virado para o ocidente
Quando se ama alguém nunca nos apercebemos como a vida é frágil. E curta. Para mim aquela pessoa é imortal e sei que estará ali sempre quando acordar, quando me deitar.
Porém a realidade é dura e cruel e quando menos nos apercebemos, damos pela falta dela. Num ápice. E assalta a cabeça todas aquelas palavras que deveriamos ter dito e não dissemos; o tempo que poderiamos ter passado a mais, os carinhos, o amor a dar... enfim, aquele sorriso e a gargalhada que esperamos ouvir, seja porque motivo for.
E ontem ficou muito por dizer, tanto porque cheguei a casa quase de manhã, depois de uma festa; e porque nas ultimas semanas só de relance via e falava com tanta gente que amo, que a ideia de amanhã não mais as ver nunca mas nunca me passou pela cabeça. Até perceber a dura realidade. E o sofrimento que causa em todos.
Chorei por ti, avó, num momento de fraqueza e carência. Por saber que não te voltaria a ver. Mas foi um momento, pequeno, porque também tenho direito de o ter. Passado esse momento foi hora de levantar a cabeça, colocar na memória mais longa a tua imagem e as tuas palavras, conselhos e carinhos no coração. Para que estejas sempre ali, sempre que precise de sabedoria, amor, sapiência, simplicidade, ou para sentir o sabor da broa tão especial que fazias com tudo o que tinhas.
Até ontem eras uma mulher imparável e incansável. Espero um dia ser como tu e conseguir passar isso para os meus filhos e netos. Afinal avó é mãe a dobrar!
Agora sim estás em paz; agora sim podes descansar e continuar a proteger quem amas, daquela forma especial como sempre fizeste. Seja onde for que estejas [claro que passaste pelo julgamento dos deuses com distinção!]...
Até breve...
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
Quando se ama alguém nunca nos apercebemos como a vida é frágil. E curta. Para mim aquela pessoa é imortal e sei que estará ali sempre quando acordar, quando me deitar.
Porém a realidade é dura e cruel e quando menos nos apercebemos, damos pela falta dela. Num ápice. E assalta a cabeça todas aquelas palavras que deveriamos ter dito e não dissemos; o tempo que poderiamos ter passado a mais, os carinhos, o amor a dar... enfim, aquele sorriso e a gargalhada que esperamos ouvir, seja porque motivo for.
E ontem ficou muito por dizer, tanto porque cheguei a casa quase de manhã, depois de uma festa; e porque nas ultimas semanas só de relance via e falava com tanta gente que amo, que a ideia de amanhã não mais as ver nunca mas nunca me passou pela cabeça. Até perceber a dura realidade. E o sofrimento que causa em todos.
Chorei por ti, avó, num momento de fraqueza e carência. Por saber que não te voltaria a ver. Mas foi um momento, pequeno, porque também tenho direito de o ter. Passado esse momento foi hora de levantar a cabeça, colocar na memória mais longa a tua imagem e as tuas palavras, conselhos e carinhos no coração. Para que estejas sempre ali, sempre que precise de sabedoria, amor, sapiência, simplicidade, ou para sentir o sabor da broa tão especial que fazias com tudo o que tinhas.
Até ontem eras uma mulher imparável e incansável. Espero um dia ser como tu e conseguir passar isso para os meus filhos e netos. Afinal avó é mãe a dobrar!
Agora sim estás em paz; agora sim podes descansar e continuar a proteger quem amas, daquela forma especial como sempre fizeste. Seja onde for que estejas [claro que passaste pelo julgamento dos deuses com distinção!]...
Até breve...
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
quarta-feira, dezembro 14, 2005
Lua cheia hoje
Já alguem olhou hoje para o céu e viu tamanha beleza, tal iluminação?
O show está começando
O show está começando
Anote tudo que puder
Anote tudo que ver
Não se sabe o que sucede
O que pode acontecer
Detalhes fazem a diferença
Detalhes fazem toda diferença
E bobagem, já é tarde, esqueça
...
Na Frente do Reto, O Rappa
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
segunda-feira, dezembro 12, 2005
Holocausto
Para a Igreja Católica o Holocausto nunca existiu, ou nem é falado. O presidente ultra-conservador iraniano colocou as suas dúvidas na existência de um Holocausto.
Afinal não há assim tantas divergências entre os conservadores islâmicos e católicos...
Na sua comunicação parece que propôs que o estado de Israel mudasse para a Europa... Será que eles querem trocar?
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
Para a Igreja Católica o Holocausto nunca existiu, ou nem é falado. O presidente ultra-conservador iraniano colocou as suas dúvidas na existência de um Holocausto.
Afinal não há assim tantas divergências entre os conservadores islâmicos e católicos...
Na sua comunicação parece que propôs que o estado de Israel mudasse para a Europa... Será que eles querem trocar?
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
"Ciao" Chico...
Furlani, Chico, Ceará, Pantanal. E as diversas festas na famosa Casa do Eça, onde viveu Eça de Queiroz enquanto estudante em Coimbra. Há sempre pontos de partida em cada movimento que se faz e este é mais um. Agora o Chico vai para Itália - Piza - cursar mestrado em Direito e deixa a vida académica de Coimbra (fisicamente, não em espírito).
Como ele muitos outros o fazem, para mais longe, para mais perto - ainda à cerca de um mês foi a despedida dificil da Vivi... - mas para os amigos, os mais chegados, a "família", qualquer despedida é dificil e há sempre mais emoção.
Conheço melhor este grupo de brasileiros desde o verão, como clientes no café General (onde trabalho), e facilmente me acolheram como companhia nas noitadas. Não convivo com eles à tempo suficiente para sentir a falta ao ponto de chorar, mas confesso que estas despedidas, à medida que se vai conhecendo melhor as pessoas, tornam-se cada vez mais dificeis.
À la prochâine, Chico, bon courage!
[aquele abraço]
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
quarta-feira, dezembro 07, 2005
Pedaços...
Hoje leram-me a sina. Por brincadeira. Não acredito. Acho interessante o resultado:
"Confusão de linhas, emaranhado. Vida pouco longa, possivelmente não passarei dos 40. Um casamento que não durará muito tempo (acho óbvio, uma vez que não passarei dos 40...)".
Não tem nada a ver, mas acho que hoje esta música faz todo o sentido. [hoje, ontem e amanhã... retrato(s) de vida]
Sum 41 - Pieces
I tried to be perfect
But nothing was worth it
I don’t believe it makes me real
I thought it’d be easy
But no one believes me
I meant all the things I said
If you believe it’s in my soul
I’d say all the words that I know
Just to see if it would show
That I’m trying in to let you know
That I’m better off on my own
This place is so empty
My thoughts are so tempting
I don’t know how it got so bad
Sometimes it’s so crazy
That nothing can save me
But it’s the only thing that I have
If you believe it’s in my soul
I said all the words that I know
Just to see if it would show
That I’m trying in to let you know
That I’m better off on my own
On my own
I tried to be perfect
It just wasn’t worth it
Nothing could ever be so wrong
It’s hard to believe me
It never gets easy
I guess I knew that all along
If you believe it’s in my soul
I’d say all the words that I know
Just to see if it would show
That I’m trying in to let you know
That I’m better off on my own
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
Hoje leram-me a sina. Por brincadeira. Não acredito. Acho interessante o resultado:
"Confusão de linhas, emaranhado. Vida pouco longa, possivelmente não passarei dos 40. Um casamento que não durará muito tempo (acho óbvio, uma vez que não passarei dos 40...)".
Não tem nada a ver, mas acho que hoje esta música faz todo o sentido. [hoje, ontem e amanhã... retrato(s) de vida]
Sum 41 - Pieces
I tried to be perfect
But nothing was worth it
I don’t believe it makes me real
I thought it’d be easy
But no one believes me
I meant all the things I said
If you believe it’s in my soul
I’d say all the words that I know
Just to see if it would show
That I’m trying in to let you know
That I’m better off on my own
This place is so empty
My thoughts are so tempting
I don’t know how it got so bad
Sometimes it’s so crazy
That nothing can save me
But it’s the only thing that I have
If you believe it’s in my soul
I said all the words that I know
Just to see if it would show
That I’m trying in to let you know
That I’m better off on my own
On my own
I tried to be perfect
It just wasn’t worth it
Nothing could ever be so wrong
It’s hard to believe me
It never gets easy
I guess I knew that all along
If you believe it’s in my soul
I’d say all the words that I know
Just to see if it would show
That I’m trying in to let you know
That I’m better off on my own
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
segunda-feira, dezembro 05, 2005
Pintar um quadro
Com uma tela em branco, e um pincel limpo, pinto um quadro a pinceladas de realidade. De cores vivas uso um fundo de observação, um traço de verdade e um circulo de alegria. Com os amigos faço um quadrado que envolve o circulo. No canto superior esquerdo deixo um ponto de solidão, no direito uma flor pintada de saudade; prefiro não sujar o pincel com tristeza, doença ou morte: deixarei para outros quadros futuros.
Olho de longe para o que pintei. Parece-me que tem tudo... terá? Sinto o circulo muito pequeno, muito vazio. Desenho então um rosto: os olhos pintados de amor, a boca de sensibilidade, o nariz de emoções e as orelhas de melodia. Só as orelhas ficam de fora do quadrado, o que até faz sentido.
No canto inferior direito assino a sangue, o esquerdo com umas gotas de silêncio para terminar um trabalho de imaginação.
Pendurei na minha sala. Na minha imaginação.
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
Com uma tela em branco, e um pincel limpo, pinto um quadro a pinceladas de realidade. De cores vivas uso um fundo de observação, um traço de verdade e um circulo de alegria. Com os amigos faço um quadrado que envolve o circulo. No canto superior esquerdo deixo um ponto de solidão, no direito uma flor pintada de saudade; prefiro não sujar o pincel com tristeza, doença ou morte: deixarei para outros quadros futuros.
Olho de longe para o que pintei. Parece-me que tem tudo... terá? Sinto o circulo muito pequeno, muito vazio. Desenho então um rosto: os olhos pintados de amor, a boca de sensibilidade, o nariz de emoções e as orelhas de melodia. Só as orelhas ficam de fora do quadrado, o que até faz sentido.
No canto inferior direito assino a sangue, o esquerdo com umas gotas de silêncio para terminar um trabalho de imaginação.
Pendurei na minha sala. Na minha imaginação.
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
sexta-feira, dezembro 02, 2005
Crucifixos
A semana passada D. Albino Cleto, personalidade das mais altas hierarquias da Igreja Católica (perdoem-me a ignorância mas não faço a minima ideia qual o seu posicionamento correcto na hierarquia) criticou, numa cerimónia, o facto de o Ministério da Educação ter pedido a algumas escolas para retirarem os crucifixos das salas de aula. Falou ele, no sermão citado pelos jornais, que as escolas devem, pelo seu sentido cultural, divulgar os caminhos e ensinamentos cristãos e de Jesus Cristo. Nesse caso pergunto: para que servem as catequeses?
Portugal é um estado laico, segundo a constituição, que é a lei fundamental de qualquer país. É óbvio, e acho que ninguém põe isso em causa, que a Igreja teve um papel na Europa - para bem e para mal - que não deve ser esquecido. Acho que nada deve ser apagado da memória colectiva e defendo que todos os traços históricos (inclusivé estátuas de ditadores, obras de arte, etc) devem permanecer para que as pessoas conheçam o passado e queiram conhecer mais. Mas daí a que um local público apresente simbolos religiosos só porque representam um legado histórico, é pedir um pouco demais. Afinal Salazar também é um legado histórico e não há fotos nas salas de aula; os sucessivos governantes a mesma coisa... há inclusivé escolas que nem sequer têm a bandeira de Portugal!
Noutro aspecto D. Albino Cleto falou que a Igreja sempre respeitou as outras religiões... bom... religiões chamadas pagãs, de vários deuses, como a romana, a egipcia... as cruzadas, a inquisição... acho que comprovam as palavras deste senhor.
Os meus familiares directos são católicos e foi nessa base que fui educado. Nada tenho contra os seus devotos, nem contra quem acredita. É um direito que lhes assiste e que respeito tal como gosto de ser respeitado enquanto agnóstico. Ao longo do tempo, e de alguma curiosidade, fui constatando que muito da educação moral que é "vendida" como sendo cristã já era praticada no Antigo Egipto, cerca de 3000 anos antes da criação de uma religião comercial: actos como a rectidão, a ajuda aos mais necessitados, a partilha com o próximo, viver em harmonia faziam parte de uma "lei fundamental" conhecida como lei de Maat.
Acho também interessante que a Igreja recuse a homossexualidade nas suas escolas de teologia. Afinal se os futuros prelados se vão dedicar completamente a Deus, sem qualquer contacto intimo, fisico ou sentimental, o que interessa se são homo ou hetero?
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
A semana passada D. Albino Cleto, personalidade das mais altas hierarquias da Igreja Católica (perdoem-me a ignorância mas não faço a minima ideia qual o seu posicionamento correcto na hierarquia) criticou, numa cerimónia, o facto de o Ministério da Educação ter pedido a algumas escolas para retirarem os crucifixos das salas de aula. Falou ele, no sermão citado pelos jornais, que as escolas devem, pelo seu sentido cultural, divulgar os caminhos e ensinamentos cristãos e de Jesus Cristo. Nesse caso pergunto: para que servem as catequeses?
Portugal é um estado laico, segundo a constituição, que é a lei fundamental de qualquer país. É óbvio, e acho que ninguém põe isso em causa, que a Igreja teve um papel na Europa - para bem e para mal - que não deve ser esquecido. Acho que nada deve ser apagado da memória colectiva e defendo que todos os traços históricos (inclusivé estátuas de ditadores, obras de arte, etc) devem permanecer para que as pessoas conheçam o passado e queiram conhecer mais. Mas daí a que um local público apresente simbolos religiosos só porque representam um legado histórico, é pedir um pouco demais. Afinal Salazar também é um legado histórico e não há fotos nas salas de aula; os sucessivos governantes a mesma coisa... há inclusivé escolas que nem sequer têm a bandeira de Portugal!
Noutro aspecto D. Albino Cleto falou que a Igreja sempre respeitou as outras religiões... bom... religiões chamadas pagãs, de vários deuses, como a romana, a egipcia... as cruzadas, a inquisição... acho que comprovam as palavras deste senhor.
Os meus familiares directos são católicos e foi nessa base que fui educado. Nada tenho contra os seus devotos, nem contra quem acredita. É um direito que lhes assiste e que respeito tal como gosto de ser respeitado enquanto agnóstico. Ao longo do tempo, e de alguma curiosidade, fui constatando que muito da educação moral que é "vendida" como sendo cristã já era praticada no Antigo Egipto, cerca de 3000 anos antes da criação de uma religião comercial: actos como a rectidão, a ajuda aos mais necessitados, a partilha com o próximo, viver em harmonia faziam parte de uma "lei fundamental" conhecida como lei de Maat.
Acho também interessante que a Igreja recuse a homossexualidade nas suas escolas de teologia. Afinal se os futuros prelados se vão dedicar completamente a Deus, sem qualquer contacto intimo, fisico ou sentimental, o que interessa se são homo ou hetero?
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
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