Enviei-te o toque de telemóvel com a serenata que nunca tive coragem de te fazer, para o numero que nunca tive coragem de pedir... a não ser quando já era demasiado tarde. E que acedeste a dar-me com aquele sorriso de criança nos lábios, no olhar.
Não sei se o recebeste, tambem não me interessa. É um passado que quero esquecer, embora esteja ainda marcado na memoria, no cheiro, no toque de mãos, de lábios, de linguas. Na diferença com que me olhavas e me fazias sentir especial. Especial sem coragem - de quebrar barreiras, de sair do caminho asfaltado e percorrer o longo e desconhecido carreiro, sem qualquer mapa ou bussola... - apenas por ti.
Nunca o fiz por mim, nunca o pensei por mim. Avariei no caminho, sem saber o que fazer.
Sem a serenata com que te devia ter presenteado.
No momento certo. Não agora.
Vais perceber o significado.
Adeus...
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