sexta-feira, outubro 08, 2004

Sobre as Leis de Murphy

Acontece que ontem pude experimentar na prática a veracidade das Leis de Murphy, com uma pequena variação. Para quem não conhece estas famosas leis, elas postulam que as coisas acontecem sempre pelo pior lado, ou seja, o caso de uma torrada com manteiga: cai no chão sempre do lado da manteiga!
Ontem, por altura da Noite dos Horários da Faculdade de Economia, que decorreu no Pavilhão dos Olivais, submeti-me a uma experiência inovadora e unica no panorama nacional: como fui para lá sózinho, mas sabendo que lá estava gente (o meu irmão caçula, por exemplo, podendo ainda encontrar outras pessoas - como a ex-presidente de núcleo mais sexy da AAC, hehehehehehe) comprei umas senhas de cerveja e fui circulando pelo pavilhão. Ao chegar à ultima senha pensei: agora é que vou encontrar as pessoas conhecidas!
Mal o pensei melhor aconteceu: se até ali tinha encontrado algumas pessoas, esporádicamente, conhecidos, após estar com a "ultima" cerveja na mão encontro logo (e solitário) o Pedro do Bossa... começamos a combinar ir comprar mais umas senhas quando aparece o mano caçula, e que estava bem acompanhado pelos seus colegas da secção de jornalismo da AAC!
É claro que isto é uma experiência que pode não ter decorrido nas condições padrão, ou nem querer dizer nada... mas em vários casos, como na maioria das festas e celebrações, acontecem sempre coisas dignas das leis de Murphy: nunca encontrarmos quem procuramos, só encontrarmos pessoas conhecidas quando estamos para ir embora... coisas desse género!

Por outro lado, ainda durante o meu Erasmus em Paris, já tinha pensado neste pormenor, e em como estas Leis seriam muito bem aplicadas na Constituição Portuguesa. Observem bem: o português é rei do desenrasque, só está bem a transgredir (fugir a impostos, conduzir com alcool, estacionar onde não deve, não pagar o que deve, endividar-se com o que tem e não tem, arranjar todo o tipo de subterfugios para ter menos cobranças e mais retorno...). As Leis de Murphy aplicadas à nossa constituição e a alguma legislação seriam o arranque para tornar Portugal o país mais liberal, mais desenvolvido, mais rico e mais tudo da Europa, do Mundo, do Universo!

Ou então não... (Lei de Murphy do contraditório, de autoria própria)


Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt

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