quinta-feira, fevereiro 09, 2006

Caricaturas do Islão

Para nós, povos democratas, "civilizados", umas caricaturas demonstrando algum sentido de humor com a actualidade não faz mais que rir, sorrir, ou fazer apontamento de uma realidade. Possivelmente um muçulmano que faça parte deste mundo pode ver a realidade e actualidade do momento cartoonistico ou até rir com o desenhado, ou até ficar indignado - tal como aconteceu quando António fez uma caricatura do Papa com um preservativo no nariz - como os católicos quando a eles toca a sorte.
A indignação do mundo democrático quando no mundo dos radicais islâmicos se queimam bandeiras da Dinamarca, se invadem embaixadas, se mata e se promete morte, é que me deixam, de certo modo perplexo. Afinal desde à muitos anos os radicais islâmicos matam em atentados SUICIDAS só porque os EUA existem, ou porque as pessoas são livres, porque há liberdade de expressão, livre comércio...
Um qualquer anúncio de soutiens ou pensos higiénicos indignaria qualquer muçulmano radical; é por isso que os jornais, digamos, em Teerão ou na Argélia, não têm esse tipo de publicidade. Cartoons?! Será que eles usam esse tipo de exercicio subversivo? Até agora que tipo de ironia foi usada pelos radicais islâmicos? Crianças a explodir para matar infiéis? Mulheres a demonstrarem a sua emancipação podendo explodir-se matando civis inocentes que vivem num país infiel?
Comecemos uma guerra: os países cujas bandeiras são queimadas e pisadas sentem-se indignados porque estão a destruir um simbolo nacional. Pedem aos estados em questão que se retratem por uma manifestação espontânea do seu povo... como termina esta escalada?

Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt

Sem comentários: