Retorno à Pátria amada...
Para todos e todas aqueles que me conhecem e que me sabiam ausente, saibam que ja voltei. Era notorio que estava em Paris devido ao teor das minhas ultimas contribuições para este espaço, que deixou de ser um local de critica como foi concebido, para ser uma forma de contacto com todos os que me eram mais proximos, ou anonimos que se decidiram em ver o que estava para aqui escrito.
Infelizmente, por falta de tempo, nao pude enviar a ultima cronica para o jornal universitário "A Cabra". Foi-me impossivel enviar anexos na ultima semana em Paris, e no ultimo dia possivel, ja cá em Portugal (no dia 30 de Junho, dia memoravel), recolhi-me egoisticamente para junto daqueles com quem ja nao compartilhava de belos momentos, ja fazia uns meses. Penso que nao me levarao a mal.
Gostaria de agradecer aqui, publicamente (ja que qualquer pessoa pode ler este espaço), ao João Pereira, editor do Jornal Universitário A Cabra, e responsável pelo site www.acabra.net, que consta nos meus links, a oportunidade por fazer uma coisa que adoro e que sempre tive interesse em fazer: escrever um artigo de opinião. Agradecer também ao meu mano caçula, o João, que neste momento faz parte da redação do mesmo jornal (e que muito gosto me dá por ter insistido com ele, desde que entrou na universidade, em participar neste projecto), que me apresentou às pessoas do jornal. Espalhar este agradecimento a todos os que tornam possivel a edição escrita do jornal, muitos deles estudantes de Jornalismo na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, outros apenas estudantes na mesma universidade e que têm gosto em participar num projecto que vive do voluntarismo de uns quantos benfeitores, que prescindem do seu precioso tempo para criar algo de novo e de fantástico. Com isto endereço-me também a quem coloca no ar o site, de grande qualidade e com noticias praticamente na hora, com toda a informaçao actualizada sobre a academia e uma boa fonte de noticias para quem vive a Universidade, a Académica, e está longe de casa.
A maioria das pessoas que consulta este blog de tempos a tempos serão, concerteza, meus amigos de sempre, que sempre vejo e acompanham, familiares proximos. Porém, e apesar de nao ter o sucesso de visitas que o Enjohnny (do meu mano caçula, um blog de grande qualidade) tem, penso que muitos anonimos o visitam, lêem as minhas opiniões e guardam para si uma critica. Um dos objectivos ao fazer este projecto era o de tentar obter um feedback de quem visita, numa primeira fase deixando o meu endereço de e-mail, e depois acrescentando comentários. Esse objectivo ainda nao foi atingido plenamente por haver poucos comentários. Compreensivel porque muita gente lê e passa a outro site, continuando a sua navegação; aconteceu-me varias vezes em Paris, querer reagir a algo e nao ter paciencia para o fazer, porque tinha passado o dia a trabalhar e limitava-me a ler o que os outros tinham escrito. Mesmo assim penso que, com o tempo e com a continuação da minha escrita, que esse objectivo pode ser atingido.
Nas ultimas semanas tive bastantes visitas mas nao actualizei. Vou-me esforçar para escrever mais vezes, e coisas de interesse, de modo a manter a temática. Possivelmente o proximo post será a ultima crónica que tinha preparado para A Cabra, ainda nao tenho a certeza.
Certeza tenho que este projecto é para continuar. Outros projectos surgiram na minha cabeça neste meio tempo, so nao sei como os vou concretizar: se através de um site, se através de um blog. Para quem me conhece nao será dificil descobrir do que se trata: mostrar as maravilhas do Antigo Egipto, que tive oportunidade de observar uma parte no Museu do Louvre (e fiquei ainda mais impressionado com a sua magnificência), e que tenho tido oportunidade de ler de vários historiadores. É um mundo maravilhoso, muito diferente daquele que nos foi pintado na disciplina de História.
Termino, por hoje, com uma saudação muito especial quanto estranha. A Endovélico, esse deus que foi venerado por várias tribos Lusitanas durante a ocupação romana, e durante o tempo de Viriato. A Endovélico porque tal como Viriato o povo português deixou de lado todo o seu pessimismo, todos os problemas politicos e económicos, todas as intrigas e mesquinhices provocadas por politiqueiros, trampolineiros, sociologos de má rês que acham parolos a ostentaçao dos simbolos nacionais, empunhou a sua nacionalidade, voluntarismo, alegria e emoção, e foi à luta. Curou as feridas da selecção apos a primeira derrota da mesma forma que uma mãe trata das feridas do filho que cai; deu-lhe força e apoio para o proximo embate, enquanto que acolhia, alimentava e apaixonava todos os outros povos que se dirigiram a Portugal a acompanhar a sua equipa nacional, e que sairam com Portugal no coração - conquistados pelo carinho, pela mostra espectacular de amor que dedicamos aos nossos jogadores, por todas as bandeiras que mostramos com orgulho e sem medo que outros achassem parolo.
Portugal é um gigante. Demonstrou-o com os descobrimentos, periodo de auge de um povo que nao está habituado a luxos nem a riquezas, mas que precisa de alegrias para viver. Alegrias para renascer. Acordaram o gigante, assim o espero!
A Endovélico, então...
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
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