Nome de santa, nome de terra
Fátima Felgueiras, quem mais poderia ser? Anda nas bocas do mundo, jogo melhor que o Felgueiras e faz de tudo e todos em Portugal uns patinhos. Para falar a verdade tenho começado a admirar esta pessoa porque, de certa forma, ela corresponde a tudo aquilo que muitos de nós gostariamos de ser. Por fugir para o Brasil? Não.
Muitos falam que as leis são injustas, que a galinha do vizinho é sempre melhor. Fátima não é assim. Ela utiliza as falhas da justiça a seu favor, faz disso alarde e sai a ganhar. Vejamos:
- Quando estava para ser constituida arguida do caso do saco azul na Câmara, fugiu para o Brasil, promoveu uma conferência de imprensa e andou desaparecida. Candidatou-se, à distância, à mesma Câmara Municipal, e ganhou-a em eleições democráticas;
- À custa dela Francisco de Assis levou nos cornos;
- Umas semanas antes desta data foi condenada pelo tribunal a pagar uma coima, ao que ela respondeu que é uma pobre presidente de Câmara, funcionária publica, e que o salário que aufere não dará para viver e pagar a coima;
- Agora não pode entregar o passaporte brasileiro no tribunal, como este assim requereu, porque simplesmente o deixou no Brasil.
Touché!
(E assim já arranjou desculpa para voltar ao Brasil: "Vou só buscar o passaporte, mais nada!... Não sei é se o vencimento de presidente de autarquia dá para pagar a viagem de volta...")
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
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