Deito-me quando muitos se levantam...
... e tenho por hábito ver o sol a subir no horizonte, por trás dos montes. É o amanhecer, o despontar do sol a crescer. Todos acordam na natureza: plantas, animais, pessoas... menos eu, que durmo - como o morcego.
Sou animal nocturno, habituo-me bem ao negro da carência de luz; sou eu também carente de iluminação e divirto-me com isso. Como o fazem os idiotas.
Acende-se o fósforo: é o sol a bater-me à porta!
Ele anuncia-se a mim, enquanto se despede da lua...
Vou vê-lo a levantar-se...
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
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