Paris, la cité de l'amour
Torre Eiffel vista das fontes do Trocadéro (foto: Paulo Aroso Campos)
Há muito a ideia difundida nas mentes dos casais que Paris é, de facto, a cidade do amor, do romantismo, da luz.
É mentira!
Paris tem uma identidade própria que rivaliza com tudo e com todos. É unica, monogâmica e indissociavel. O mais sádico e menos romântico homem do mundo apaixona-se pela cidade e torna-se masoquista e gatinho de colo, e a mas insensível e lésbica mulher torna-se num gay sentimental, desbaratando amor a rodos.
E porquê estes sentimentos? Porque Paris é unica e é de uma pessoa só. Não vale a pena passar luas de mel, ir visitar com a mulher, namorada, amante, amada porque Paris consegue o feito inevitável: rouba o amor alheio.
Basta uma evocação: noite em Paris. De hora a hora a torre Eiffel ilumina-se, de alto a baixo, qual noiva de branco imaculado vestida, e brilha para toda a cidade e arredores, transmitindo aquele foco de luz inolvidável e atemporal por todos os recantos visiveis de 12 milhões de almas. Quem, no seu perfeito juízo, deixa de vislumbrar aquela beleza para dizer ao seu par: não amor, tu és o que de mais bonito e belo e romântico há no mundo.
É dificil perder espaço para uma cidade, mas é isso que acontece. Desde os magnificos jardins, que rivalizam em beleza e esplendor com a pessoa amada; aos monumentos e museus que, de tão antigos e apaixonantes deixam a anos-luz qualquer companhia, com todas aquelas vozes e sabedoria e amor pelo conhecimento; aos passeios longos e bonitos pela Île St. Louis através do Senna, ou pelas largas e apeteciveis Boulevards, cheias de lojas da moda a preços para todos os gostos...
Paris é uma cidade unica e desaconselhável para qualquer Lua de Mel: fará de tudo, invejosa, para roubar o conjuge. Seja pelo seu magnetismo, pela beleza, pelo romantismo, pela delicadeza, pela doçura... pelo cansaço! Mas não desistirá enquanto não deixar aquela marca indelével, que diz: "a ti voltarei, mais cedo ou mais tarde, para reviver esse amor!"
E mesmo assim o amor está lá, em cada um que vive esse magnetismo.
Individual ou em conjunto.
Amor.
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