Pretende ser diferente do normal, por isso ser "contra natura". A ideia é desenvolver textos críticos, que possam misturar (ou não) um pouco de humor não amordaçado.
segunda-feira, dezembro 31, 2007
terça-feira, dezembro 18, 2007
(Que continua anónimo e a quem vou chamar carinhosamente de "cidadão")
Caro cidadão:
Numa situação normal eu pedir-lhe-ia autorização no seu blog para usar as suas palavras, é uma questão de respeito e direitos de autor que eu prezo. Contudo o caro cidadão apresenta-se como anónimo pelo que não tenho como pedir autorização. É nesse sentido que critico o anonimato. Eu sei que todos os que visitam os blogs são anónimos. Porém ao comentar "perdem" um pouco esse estatuto; tem, caro cidadão, todo o direito de criticar, da forma que lhe aprouver, o que quiser. Bem ou mal. Mas fica-lhe mal criticar só por criticar. Porque visita os blogs dos outros para dizer mal, para corrigir, para insultar. E com esse tempo que escreve comentários "abespinhados" poderia muito bem escrever o seu blog e deixar de ser anónimo. Pessoalmente visitaria porque até me parece ser uma pessoa que sabe mostrar o seu ponto de vista.
Em seguida vou responder ao seu comentário, com todo o respeito que me merece - afinal é um leitor que visita e lê o meu espaço:
- "1º: se queres dar uma de intelectual, n tentes usar expressões q n dominas (latim). Para quem n conhece até pareces das altas rodas...porém...;"
- Não pretendo dar uma de intelectual, apenas escrevo porque gosto. Tenho um blog porque gosto de escrever - e para isso não é preciso ser intelectual, até crianças de 10 anos conseguem ter blogs - como prazer pessoal. As expressões em latim, se bem ou mal utilizadas, se dominada a lingua ou não, não interessa. Uso porque acho interessante, e uso como quero. Há quem use o cú para cagar, há quem insira objectos. São gostos, apenas.
- " 2º: aprende a pontuar (vírgulas, principalmente);"
- Aí está um assunto que os meus professores de português sempre me chatearam! Tocou no ponto, cidadão maroto! No entanto reservo-me no direito de usar mal as virgulas. Afinal há um Nobel que não sabe pontuar. Além disso acho - opinião pessoal - que é menos grave não saber usar virgulas do que escrever com erros. Mas isso sou eu...
- " 3º:se n sabes o q é "abespinhar" procura um dicionário;"
- Na verdade não sei o que é e irei procurar no dicionário. Gosto de aprender. Só usei essa palavra para picar V. Exª, caro cidadão. Parece-me que não aprecia figuras de estilo. Se fossem virgulas!...
- "4º:se, para ti, um nome me dá uma cara, pois bem..eu desafio-te!: rosto quadrado, olhos amendoados, barba rala e grisalha... q nome me davas??;"
- Essa descrição é muito comum. Após ler o comentário estava n'O Publico Online e vi três pessoas que cabem nessa descrição: Valentim Loureiro, Pacheco Pereira e Odete Santos. Ok, a barba do Pacheco Pereira não é rala...
- "5º: se achas q este tipo de comentários é mau, acho q tens algumas lições de humildade para receber. São este tipo de "abespinhamentos" q tornam as coisas tão apetitosas...mas ao invés d teres dado luta recorreste a um lugar comum para ripostar...pena;"
- Eu não disse que achava este tipo de comentários mau, caro cidadão. Tal como me parece que o caro cidadão leu apressadamente o que respondi e apressou-se a responder sem sequer perceber o meu abespinhamento. O que não curto é malta que se esconde no anonimato para falar mal. É como o cidadão - não V. Exª mas o comum - que está sempre a falar mal do Governo mas não vai votar. Falar mal é fácil. Das poucas intervenções que teve eu arranjaria mil e uma maneiras de falar mal de si. E não seria por causa do anonimato que deixaria de fazer porque saberia que ia ler e ia ripostar e saberia que a si era dirigido. Porém acho muito mais interessante, edificante, humilde e leal que as pessoas se identifiquem (através de um blog, por exemplo) para que se dêm a conhecer opiniões, sentimentos, ideias. Já conheci - não pessoalmente, nem é esse o objectivo - alguns bloggers apenas por troca de comentários e tornei-me assiduo do blog alheio. Posso ou não partilhar as mesmas opiniões mas leio - que adoro fazer - comento - sempre que posso e acho que posso contribuir para algo - e aprendo qualquer coisa com alguém que não conheço. E que não me conhece. Mas que não é anónimo para mim ou eu para ele.
Last but not the least:(não consegui encontrar a devida expressão em latim...)
- " 6º: e se sou escória ou não NÃO TE DIZ RESPEITO!! "
- Por acaso até me diz respeito porque dou bastante importância à escória. E porquê? Porque a escória é algo que surge naturalmente num processo de minagem ou industrial. São restos que não são usados naquele processo e que o poderão ser num outro. Se isso acontecer essa escória é reciclada, reaproveitada, o que é sempre interessante do ponto de vista económico e ambiental. Se não houver mais nenhum processo em que possa ser utilizada torna-se em poluição e é preocupante, também do ponto de vista ambiental e económico. No que a mim me diz respeito é saber se a sua escória, caro cidadão é reciclavel ou poluente. Isto se, realmente, o caro cidadão for escória.
Espero que lhe tenha dado pica para comentar. Se não deu pica posso aconselhar ao caro cidadão o seguinte site - a que costumo recorrer para ter pica: www.youporn.com
Um grande bem haja!
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
quinta-feira, dezembro 06, 2007
Um ser anónimo decidiu comentar o meu blog ao ler o anterior post. E de forma pessoal. Apenas por ler um pedaço de texto.
Assim, com grande impeto, e do alto do seu anonimato, decidiu corajosamente apelidar-me de "looser". Magister dixit!
Já anteriormente me referi a quem comenta anonimamente. Em muito raras ocasiões são comentários que se aproveitem. Ou são ataques pessoais, ou a falar mal, ou nada dizem. Por isso a coragem em esconder a identidade.
Carissimos internautas: se não gostam não precisam de ler; se querem criticar sejam minimamente construtivos para incentivar quem gostar de deixar algo de si para outros lerem. Se têm criticas negativas, tudo bem, são sempre aceites... desde que tenham a capacidade intelectual de se identificar.
É muito fácil atirar uma pedra estando disfarçado na multidão. És um heroi, o maior. Só que esse teu acto de cobardia só para ti tem significado porque para o resto não passas de escória.
(Um simples "vai-te foder" serviria mas estava inspirado.)
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
segunda-feira, dezembro 03, 2007
(Deus não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos)
Definiste-me sem saberes que te dirigias a mim. Calei. Como o faço sempre para te dar margem. Para te dar hipotese de te expressares. Mas calo quando não gosto do que ouço e não quero conflitos. E fico a ouvir as expresssões de vitória que magoam, dizimam, pilham e queimam tudo o que está à volta.
Terra queimada. Torna-se mais fértil. Revira-se para novas colheitas.
Tenho sempre cuidado com o que aqui deixo. Porque mesmo não sendo pessoal é pessoal. E sendo pessoal é, também, pessoal. Porque não sei quem me lê e não quero dar informações a quem não as percebe. Porque quero que me leiam e não quero falar mais do que devo. Porque deixo mais do que devo e não quero sentir-me frágil.
Não perder o controlo. É quase impossivel. Consigo. Aparentemente. Mesmo que tenha que ser magoado, dizimado, pilhado, queimado. Mas não perco o controlo. Não é uma vitória, nem uma derrota é uma não*(derrota+vitória). Que não me leva a lado nenhum. Mas magoa, pilha, dizima...
Cansa. Cansado.
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
REFRÃO
É tanto, é tanto
Se ao menos você soubesse
Te quero tanto
Coveiros gemem tristes ais
E realejos ancestrais juram que
Eu não devia mais querer você
Os sinos e os clarins rachados
Zombando tão desafinados
Querem,eu sei,mas é pecado
Eu te perder
Políticos embriagados
Dançando em guetos arruinados
E os profetas desacordados
A te ouvir
Eu sei que eles vem tomar meu
Drinque em meu copo a trincar
E me pedir pra te deixar partir
Todos meus pais querem me dar
Amor que há tempos não está lá
E suas filhas vão me deixar
Por isso não me preocupar
Eu voltei pra minha sina
Contei pra uma menina
Meu medo só termina estando ali
Ela é suave assim
E sabe quase tudo de mim
Ela sabe onde eu
Queria estar enfim
Mas seu dândi vai
De paletó chinês
Falou comigo mais de uma vez
Não, eu sei, não fui muito cortês
Com ele,não
Isso, porque ele mentiu, porque
Te ganhou e partiu
Porque o tempo consentiu
Ou se não porque
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
terça-feira, novembro 27, 2007
You Are a Centaur |
In general, you are a very cautious and reserved person. However, you are also warm hearted, and you enjoy helping others in practical ways. You are a great teacher, and you are really good at helping people get their lives in order. You are very intuitive, and you go with your gut. You make good decisions easily. |
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
segunda-feira, novembro 19, 2007
Ok. Hoje não é usual. É completamente diferente de qualquer coisa que escrevi anteriormente. Começa com ok! Onde já se viu isto? Não estou em estado de excitação, longe disso. De facto nem acho que tenha andado bem ultimamente. Meio perdido, solitário, olhar no vazio [no vazio] do nada que não existe. Ou que existe. Mas não se vê.
Passei as 10000 visitas. Pelo menos desde que reformulei o blog. Visualmente, quero dizer. Que foi... não sei bem quando foi, não me lembro.
Desde Novembro de 2003 que escrevi pela primeira vez. Que decidi que, a partir daquele momento, ia partilhar o que há de mais intimo em mim: a escrita. E abri-me aos olhos do mundo. O meu mundo. Coisa que nunca antes tinha feito:
- Tenho um pré-romance pré-escrito;
- Tenho poesia escondida algures só mostrada a poucos;
- Tenho dois capitulos de um outro romance guardados para futuros [possiveis] laivos de imaginação;
- Tenho várias ideias a fervilhar sobre politica, sociedade, economia, desporto, história, actualidade, humor;
- Tenho várias histórias com sexo, algumas somente com sexo, muito porno hard core, outras num tom bem mais erótico - e bem mais excitantes! - algures guardadas num qualquer monte onde ainda estão os meus livros desde a mudança de casa;
- Tenho um blog com mais de 10000 visitas em que escrevi algumas das coisas mais interiores, mais intimas, mais despegadas, mais... menos eu...
E estou...
Bem, como no ultimo post:
"Cheer up mate, you know what they say! Some things in life about, can really make you mad! Other things just might get you to swear and curse..." - Always look on the bright side of life!
É o que estou a fazer enquanto escrevo.
[Depois de dormir voltarei ao normal... Shhhh...]
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
quinta-feira, novembro 15, 2007
terça-feira, novembro 13, 2007
segunda-feira, novembro 12, 2007
Parabéns pelos 8 meses, Luna!
ECLIPSE
Aguardo ansioso por ver-te, ó lua cheia, motivo de amores e imagem de divindades. De ti espero a luz que ilumina o mundo na obscura noite.
Hoje é um dia especial: vais fugir de mim, colocar-te temporáriamente nas trevas, para voltares calma e resplandescente ao teu lugar original - a olhar-me, a iluminar-me, a deixares-te adorar por este ser minusculo que por ti se enamorou.
Como és bela! Notam-se, ao olhar com atenção, que em ti se vêem marcas temporais de um passado dificil, qual mulher lutando pela sua reviravolta social; as cicatrizes que mostras orgulhosamente são marcas de periodos de lutas conturbadas, de formação, de afirmação.
Começas a desaparecer lentamente no céu nocturno. A Terra, planeta invejoso mas onde sobrevivo, impede-me de continuar esta paixão platónica, este amor longinquo, que abordo com ansiedade pela distância, mas também calmo porque sei que o teu amor é recíproco. Ver-te partir é um encobrir do mundo no escuro da morte, na ilusão aparente que tudo o que era visivel e seguro é agora um grande bando de fantasmas negros que atacam no negro da noite.
Encobre-se o céu - acontece aquilo que eu temia! Não vou poder ver o teu aparecimento fulgurante, o teu renascer de uma morte fingida e não vislumbrada. Vais sentir-te morta pela minha falta de atenção, pelo meu amor vazio, que só se demonstra nestes momentos.
Entristeço. Sinto dor. Sofro. Porque nunca mais te vou ver. Porque nunca mais te vou poder conhecer e tocar. Porque nunca mais me vais deixar cortejar-te como bom admirador. Porque falhei e não admites falhas. Choro...
Com as minhas lágrimas de tristeza profunda abre-se um precedente: ouves-me ao longe quando ainda espreitas por uma fresta! Ouves o pingo caído, ouves o soluço verdadeiro, vês o manto fingido que encobre a presença de ambos. Aí moves montanhas e mundos, abres tempestades e marés e nuvéns e sofrimentos e tristezas! Rompes o manto de núvens.
De olhos ainda marejados não observo o teu esforço colossal. Mas percebo, com uma alegria que em mim começa a despontar, que me iluminas mais forte que nunca. Como um holofote de glória para mim dirigido! A alegria transborda, e ainda com os ultimos restos de mar a escorrer-me pela face, esboço um sorriso, o coração quase que sai do peito, a respiração aumenta!
Voltaste para mim; voltaste para iluminar!
É assim que vejo um eclipse lunar - uma história entre dois apaixonados que não se deixam vencer pelas dificuldades constantes do amor e da vida.
Obrigado Luna!
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
domingo, novembro 11, 2007
tradução Jamil Almansur Haddad
Tu que, como uma punhalada,
Entraste em meu coração triste;
Tu que, forte como manada
De demônios, louca surgiste,
Para no espírito humilhado
Encontrar o leito e o ascendente;
- Infame a que eu estou atado
Tal como o forçado à corrente,
Como ao baralho o jogador,
Como à garrafa o borrachão,
Como os vermes a podridão,
- Maldita sejas, como for!
Implorei ao punhal veloz
Que me concedesse a alforria,
Disse após ao veneno atroz
Que me amparasse a covardia.
Ah! pobre! o veneno e o punhal
isseram-me de ar zombeteiro:
"Ninguém te livrará afinal
De teu maldito cativeiro.
Se te livrássemos um dia,
Teu beijo ressuscitaria
O cadáver de teu vampiro!
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
sexta-feira, novembro 09, 2007
Sou o intervalo entre o que desejo ser e os outros me fizeram,
ou metade desse intervalo, porque também há vida ...
Sou isso, enfim ...
Apague a luz, feche a porta e deixe de ter barulhos de chinelos no corredor.
Fique eu no quarto só com o grande sossego de mim mesmo.
É um universo barato."
Alvaro de Campos
Às vezes sinto-me estupido. Não por falta de capacidade intelectual ou deficiencia fisica ou psicologica. Sinto-me estupido apenas. E penso nisso, longamente, para me poder sentir ainda mais estupido.
É natural no meu ser, é intrinseco. Faço-o com algum gosto, quase como se me convencesse. Idolatro a minha capacidade para estar presente no momento de maior estupidez. Assinalá-lo, assimilá-lo, fazer a digestão.
Sempre penso que mudarei, que terei forças para tal, que aprenderei. Mas a cada obstaculo digno de pura estupidez escorrego e não consigo saltar. E volto ao ciclo anterior, qual máquina burra sem qualquer capacidade de aprendizagem.
Porque digo isto? Não sei. Apetece-me. Tenho vontade de me ver ao espelho e chamar.
Estupido!...
... estupido...
... estupido...
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
quarta-feira, novembro 07, 2007
Há dias em que nos expressamos melhor numa outra lingua. Porque parece que falamos para nós mesmos numa outra lingua, assim falando para quem nos ouve dá-nos um eufórico efeito de compreensão. Ou não.
Tenho questões. Tenho contradições. Tenho confusões. Tenho. E tudo isso não cabe na palavra questões. E não encontro igual na lingua portuguesa em que caibam todos esses significados, apenas o "issues" inglês. Porém os ingleses não sabem o significado de "saudade", pelo que acho que estamos quites.
Estranho.
Tantas vezes... poucas vezes... às vezes... como... assim... é possivel... tão dificil. Expressar. Mesmo em lingua estrangeira. Mesmo que não a perceba. Mas se estiver com atenção aos gestos. Ao balbuciar do vento, às tonalidades do calor que cresce e abranda.
Estranho.
É como eu me sinto. Estranho. Muda a hora, muda o tempo, muda. E estranho. E alteram-se formas de pensar, de sentir, de agir.
Estou a transformar-me em Outono...
(não era nada disto que pensava escrever...)
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
terça-feira, novembro 06, 2007
- Minha alma não tem alma.
Se existo é um erro eu o saber. Se acordo
Parece que erro. Sinto que não sei.
Nada quero nem tenho nem recordo. - Não tenho ser nem lei.
Lapso da consciência entre ilusões,
Fantasmas me limitam e me contêm.
Dorme insciente de alheios corações, - Coração de ninguém.
- Fernando Pessoa, 6-1-1923
Sonho. Não sei quem sou neste momento.
Durmo sentindo-me. Na hora calma
Meu pensamento esquece o pensamento,
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
Sei que não me vais ler. Sei porque nunca lias. Mesmo quando escrevia para ti. E quando lias nunca era para ti, era sempre dirigido a outro mundo, outro rumo, outro universo.
Por isso não me vais ler.
Não existo no teu mundo, sou apenas um pedaço de imaginação. Que imagina. Muito. Mais do que deve. Nas fronteiras da realidade e do visivel estou eu, mero fantasma em semi-obscuridade: ali quando precisas, ali quando não precisas, ausente quando precisas, ausente quando não precisas.
Por isso não escrevo isto para ti. Escrevo para mim. Porque não vais ler. E eu vou. E eu li. E o universo leu, e o mundo leu, e o rumo leu. E vai ler.
[... estive cinco minutos num sonho; estive cinco minutos no paraíso, na praia, no mar. O mar esteve nos meus ouvidos, na minha pele. E eu estive lá. A ver até onde se fundia no céu, e como vinha até mim, imensidão de azul a entrar em vagas pelo branco amarelado da areia. Em vagas continuas. De encontro aos meus pés. Naquele local paradisiaco. Do meu sonho. Do meu sonho...]
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
segunda-feira, outubro 22, 2007
Lendo bem com atenção (ou ouvindo) é das letras/poesias mais fantásticas que conheço. Tendo em conta o contexto histórico em Portugal e a importância desta musica neste contexto - foi uma das musicas que desencadeou a Revolução dos Cravos - torna-a muito mais apelativa e bonita.
A ouvir com atenção.
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
sábado, outubro 20, 2007
A carta que não foi mandada
(Vinicius de Moraes)
Paris, outono de 73
Estou no nosso bar mais uma vez
E escrevo pra dizer
Que é a mesma taça e a mesma luz
Brilhando no champanhe em vários tons azuis
No espelho em frente eu sou mais um freguês
Um homem que já foi feliz, talvez
E vejo que em seu rosto correm lágrimas de dor
Saudades, certamente, de algum grande amor
Mas ao vê-lo assim tão triste e só
Sou eu que estou chorando
Lágrimas iguais
E, a vida é assim, o tempo passa
E fica relembrando
Canções do amor demais
Sim, será mais um, mais um qualquer
Que vem de vez em quando
E olha para trás
É, existe sempre uma mulher
Pra se ficar pensando
Nem sei... nem lembro mais
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
quarta-feira, outubro 17, 2007
Dia primeiro.
Ficou sem perceber como as coisas tinham chegado àquele ponto, mas a partir dali nada mais poderia fazer senão deixar correr. Não sabia tampouco o desfecho, inesperado. Tanto quanto a situação em que se tinha metido. Maneira que após dedicar várias horas e a noite anterior (dia zero) a pensar nisso tomou a decisão.
Arrisco.
Nas ruas o movimento estava normal. O tempo, a temperatura, amenos. Nada por aí além. Percorre as ruas pacatamente, ora a olhar para o relógio, ora a ver passar as pessoas por ele, ele pelas pessoas. Parou numa montra. Não que lhe interessasse o que lá estava (o que lá estava?) era apenas para não estar obececado a ver as horas. No relógio. No telemóvel.
Passou.
Dia correu em voltas pelas ruas agora vazias. Paragem aqui ali, café na esplanada olhar o tumulto. O silêncio.
Volta para casa na escuridão da alma, onde deixa o resto das horas (dia segundo menos qualquer coisa) em lágrimas.
Porque decidiu arriscar...
E não o fez.
E não sabe porquê.
Porque também não sabe como.
E chorou.
Até...
Dia segundo...
quinta-feira, outubro 11, 2007
segunda-feira, outubro 08, 2007
quarta-feira, setembro 19, 2007
Certezas
Todos queremos ter certezas. De tudo. Do que nos rodeia, do que somos, do que fazemos. Mas não temos. E sabemos que é impossível, mas queremos. Adoram-se deuses porque têm certezas e é a eles que recorremos quando as queremos ter. Mas não temos certeza se eles estão lá.
Dá que pensar.
Se tivéssemos.
Se não houvesse erro, tudo certinho como queremos e pensamos e imaginamos. Perdia a excitação.
Tenho a certeza: adoro a incerteza. É o que dá sabor aos vários sabores e saber aos vários saberes. Faz mover o mundo, mesmo que não o queiramos ver…
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
sexta-feira, setembro 07, 2007
Também se fazem fraudes à volta de crimes hediondos, e se se provar que Maddie está morta - e pior ainda, que a mãe estará envolvida no crime - esta busca, este marketing que foi feito pelos pais à volta do desaparecimento da filha, com visitas dignas de chefes de estado, presença junto do Papa, recolha de fundos, tudo, não passou de uma gigantesca fraude.
No entanto, e sem precisar de qualquer prova, a presumivel arguida e mãe da criança já foi julgada pelos populares, que se concentraram às centenas (?!) à porta da PJ de Portimão...
Será que esta gente não tem mais nada que fazer? Ou têm de inventar mais uma crise no Benfica para esta gente se deslocar em massa para as imediações do Estádio da Luz?
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
quinta-feira, setembro 06, 2007
No periodo que passei no estrangeiro a estudar reparei que é quando estamos fora do nosso ambiente que mais sentimos falta do que nos rodeia: as pessoas, o clima, a gastronomia, vinhos. É quando nos apercebemos do que temos e damos mais valor, no preciso momento em que nos faltam ou não temos.
Essa experiência fez com que, mesmo agora, consiga ainda valorizar o que tenho e quando tenho, mas principalmente o que não tenho e a falta que me faz. Curiosamente é uma constante em pessoas que, como eu, decidiram estudar no estrangeiro, ter o mesmo sentimento de "falta" que agora falo.
Não gosto desse sentimento, tal como não gosto de despedidas. Pelo menos formais. Mas em certos casos gostaria de ter oportunidade de estar mais uma vez com aquela pessoa. Não para me despedir mas para poder alimentar-me dela para compensar a falta que sentirei enquanto não a voltar a ver.
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
terça-feira, setembro 04, 2007
quinta-feira, agosto 23, 2007
Um grupo de individuos entra numa propriedade privada. Em grupo destroem um bem que o proprietário tanto investiu e que lhe serve de sustento, bem como à sua familia.
Se este grupo de individuos fosse árabe e entrasse no Banco Mundial e destruisse o referido espaço com bombas, não restaria duvida à sociedade que eram um bando de terroristas.
Quando esse grupo é de ambientalistas e o proprietário tem uma cultura de milho transgénico...
Eu acho que também é terrorismo. Há formas legais de combater o que "achamos que faz mal". É isso que diferencia um estado de direito democrático de um grupo de canalha com acesso a armas, sejam elas automáticas ou apenas foices.
Conheço alguns ditos ambientalistas que fumam coisas que fazem bem pior (a eles e ao ambiente) do que milho transgénico. E não é por isso que deixam de fumar.
O que fazer?
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
quinta-feira, agosto 09, 2007
Hoje a Luna faz 5 meses. Como ainda não tenho fotos frescas, e como ainda não tinha colocado nenhuma desde os 3 meses, actualizo agora algumas dos ultimos 2 meses.
Aqui estão as fotos da pequena deusa! ;)
4 meses e tal
4 meses
Quase 4 meses
Quase 3 meses
3 meses
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
sexta-feira, julho 27, 2007
Vivo de noite. Vivo da noite. A maioria dos olhares que me passam à frente, que me olham e julgam, são olhares toldados por multiplos factores, multiplos sentimentos. Desde o olhar etílico, ao olhar cansado, ao triste, o alegre, de luxuria, de raiva, de...
Procuro algo especial nos olhares que me perguntam, naqueles que me escutam e procuram algo também no meu.
Algo mais que nem sempre posso dar. Ou não quero.
Como olho a lua e ela olha para mim. A cada novo dia que a noite começa. A cada instante que saio à rua e a cumprimento.
Com o olhar.
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
terça-feira, julho 24, 2007
Portugal vs EspanhaO português tem inveja do espanhol. Excepto no futebol, que apesar de não termos ganho nada ainda, e termos aquelas vitórias morais que tanto gostamos, aí somos patriotas - ou nacionalistas - ferrenhos, os maiores, ninguém nos pára.
No entanto na realidade não é assim. Olhamos para o pais vizinho com a inveja de gostar de ser como eles e, como optamos sempre pela via mais fácil, o mais fácil seria a integração de Portugal em Espanha.
Várias pessoas amigas, que considero de bastante inteligência, já o referiram em conversa de café, que até gostariam de ser espanhóis - não referiram que gostariam de ter nascido em Espanha, mas que passassem a ter cidadania espanhola sem mexer uma palha do local onde nasceram e vivem actualmente.
E porquê esta ideia? Eu tenho uma teoria. Somos sedentários, não gostamos muito de nos mexer. Somos desconfiados em relação aqueles que elegemos, àquelas pessoas que decidem investir num negócio proprio e criar emprego, enfim, somos desconfiados em relação áqueles que arriscam ter sucesso. Mas gostamos de ser os melhores amigos dos casos de sucesso, se possivel fazer parte dele sem mexer muito.
É ai que se encerra a minha teoria. Espanha é o vizinho que arriscou o sucesso. E está a viver dele. E cada vez mais o sucesso se mantém e a população tem orgulho do si, das suas regiões, dos seus produtos - mesmo que mais caros - e dos governantes. A Espanha tornou-se um dos motores da europa e tem neste momento um clima económico e empresas gigantes mundiais com muito mais capacidade e sucesso que países como a França ou Alemanha, a braços com vários problemas sociais e de empregabilidade.
O que me deixa triste nestas teorias é que Portugal tem essa mesma capacidade. Temos bons recursos humanos - e prova disso é ver a maioria das comunidades emigrantes em França, Estados Unidos, Alemanha, Canadá, Luxemburgo, Brasil, em que muitos sairam daqui para fugir à ditadura, com uma mão à frente e outra atrás, e agora são donos de negócios de sucesso, empreendedores, bons patrões e exemplares na sociedade - bom clima, boa capacidade em muitos campos. Mas em vez disso preferimos ser absorvidos pelos espanhois do que trabalhar e lutar por sermos como eles. Porque nós, coitadinhos, não temos capacidade.
Reconheço que em Espanha se fez muito e bem. Também têm defeitos, obviamente e como todos. E que devemos olhar para o exemplo e tentar à nossa maneira seguir o caminho - sem copiar, que tem sido a constante de vários governos. Se somos capazes e temos capacidade porque não fazê-lo?
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
terça-feira, julho 17, 2007
Foi com esta frase na cabeça que acordei estremunhado com o alarme a tocar. Olhei para o relógio e vi que já estava a tocar à 5 minutos, porém só agora o ouvi.
Liguei o rádio enquanto preparava a tralha para o duche quente. Lá fora o inverno visivel disfarçava o verão ausente, a sua altura de eleição. Mas a chuva batida a vento insistia em se esborrachar contra as janelas e paredes e chão, por todos os lados.
Nas noticias ouço um ataque terrorista numa capital europeia. Ainda meio a dormir não percebi bem qual a capital nem que tipo de ataque tinha sido, ainda não havia muitos pormenores.
"... é hoje..."
Não sabia bem porquê de ser hoje nem o motivo pelo qual a frase não me saia da cabeça. Parvoice certa, pensei. Sai do duche quente, pensei nas pessoas que gostaria de encontrar, ou talvez apenas contactar. Vesti-me maquinalmente e sai de casa em direcção ao metro.
Na estação estão centenas de pessoas de forma ordenadamente desordenada à espera da sua vez de serem tragados pelo comboio citadino.
Entramos no tunel. Ao longe ouve-se um telemovel a tocar e um senhor a dizer apenas "é hoje".
Estrondo no tunel.
Explosão...
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
segunda-feira, julho 16, 2007
Quando ja cheira a ferias...
... lembro-me sempre desta mitica musica! Quantos de vos, queridos leitores (que ultimamente tem sido cada vez mais, vendo pelos numeros) se lembram deste belo tesourinho da musica portuguesa?
Vao-me mantendo informado atraves de comentarios, ou dando os vossos bitaites de outros belos tesouros.
sábado, julho 07, 2007
Apareçam!
www.sev7nbar.blogspot.com
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
quarta-feira, julho 04, 2007
You Are a Mermaid |
You are a total daydreamer, and people tend to think you're flakier than you actually are. While your head is often in the clouds, you'll always come back to earth to help someone in need. Beyond being a caring person, you are also very intelligent and rational. You understand the connections of the universe better than almost anyone else. |
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
terça-feira, julho 03, 2007
Outro sentido...
Disse-me que sempre que ia ali lembrava-se dele. Disse-me que foi lá que quase aconteceu. Sobressaltou-se quando o viu, e reparei que estava arrepiada. Sorriu, ele veio cumprimentá-la com um sorriso, olhos nos olhos, sorriso no sorriso. Ela segura-lhe a mão, dizem-se palavras de circunstância um ao outro, as mãos vão-se separando lentamente enquanto ele se afasta. Dois beijos na face em que ela, sem ele se aperceber, fechou os olhos e ficou com o seu cheiro na alma. Ele fez o mesmo, eu vi, e perdeu-se no meio da multidão frenética, no meio da musica maluca.
Olhou para mim com um olhar triste, um olhar de desejo inconcretizável. Agarrou-se ao meu braço com todas as forças como se fosse desmaiar e desabafa "não o posso encontrar, a vontade é enorme!".
Ela conta-me que ele está bem com a namorada, que vão casar. Ela conta-me que finalmente está com um namorado que gosta e que ambos se querem. No entanto sempre que se encontram junta-se por cima das suas cabeças aquela aura de libido, de desejo de ambos os corpos se amarem, se conhecerem, se oferecerem ao prazer do outro.
As bocas beijam-se no imaginário, os olhos beijam-se no ar ténue que os circunda. "Sinto uma atracção fisica enorme por ele, não consigo evitar!" - esse desejo torna-te mais humana, mais falivel, mas mais corajosa por admitires algo que uma mulher não gosta de admitir a um rapaz, mesmo que amigo.
Eu vi. Ele também olhou para trás. Ele também sente o mesmo. E deseja em silêncio. E sofre em silêncio. E nem sequer partilharam uma unica fotografia...
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
terça-feira, junho 26, 2007
Hoje vou usar uma táctica que nunca pensei usar, e que vi pela primeira vez num blog de uma amiga, e que é re-editar antigos posts deste mesmo blog.
Este, chamado "Pintar um quadro", é daqueles que mais prazer me deu e que logo após ser escrito foi o unico de tudo o que já escrevi em toda a minha vida que não alterei, li e reli e fiquei deliciado. Na altura não obtive nenhum comentário pelo que - conclusão precipitada - não foi lido/apreciado/gostado.Por isso o repito, só para ver se há diferenças...
Segunda-feira, Dezembro 05, 2005
Pintar um quadroCom uma tela em branco, e um pincel limpo, pinto um quadro a pinceladas de realidade. De cores vivas uso um fundo de observação, um traço de verdade e um circulo de alegria. Com os amigos faço um quadrado que envolve o circulo. No canto superior esquerdo deixo um ponto de solidão, no direito uma flor pintada de saudade; prefiro não sujar o pincel com tristeza, doença ou morte: deixarei para outros quadros futuros.
Olho de longe para o que pintei. Parece-me que tem tudo... terá? Sinto o circulo muito pequeno, muito vazio. Desenho então um rosto: os olhos pintados de amor, a boca de sensibilidade, o nariz de emoções e as orelhas de melodia. Só as orelhas ficam de fora do quadrado, o que até faz sentido.
No canto inferior direito assino a sangue, o esquerdo com umas gotas de silêncio para terminar um trabalho de imaginação.
Pendurei na minha sala. Na minha imaginação.
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
segunda-feira, junho 25, 2007
A luz que nos segue, a luz que não existe na escuridão da noite. Essa mesmo que acrescentamos para nos sentirmos protegidos, vistos, calmos, viajantes no mundo das trevas.
Sinto-me em casa na noite, vivo dela, vivo para ela. Sem sentido depreciativo, sem sentido de festa, de alcool, de excessos. Para mim a noite é o dia de muitos, consigo encontrar mais beleza, mais mistério, mais alegria na escuridão e cheiros da noite.
Quando estou só gosto de me aventurar na escuridão. Posso pensar na ausência de sol, na solidão de almas, só algumas poucas vagueiam pelas ruas nem sempre pelo mesmo motivo. E felizmente não somos todos iguais.
Muitos aproveitam para sonhar, sejam quais forem os sonhos, possiveis ou impossiveis. Outros para viver o presente/passado/futuro, seu ou de outros. Com mais ou menos sucesso. Todos tentamos fazer vida de tudo, aproveitar ao máximo.
Quem vive na noite é mal compreendido. Por isso dão nomes fofinhos aos animais que vivem de dia ou são domesticados, e nomes feios aos que se alimentam da escuridão. É injusto porque todos são necessários mas não nos é dado do devido valor. E há mais morcegos sanguinários a esquartejar durante o dia, seja no nosso sangue, seja nas carteiras, seja nas fantasias que todos queremos realizar.
Já deu para perceber que a imaginação não abunda...
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
quinta-feira, junho 21, 2007
Skank - Saideira
Tem um lugar diferente
L depois da saideira
Quem de beijo, beija
Quem de luta, capoeira
Tem um lugar diferente
L depois da saideira
Tem homem que vira macaco
E mulher que vira freira
Comandante! Capito! Tio! Brother! Camarada !
Chefia! Amigo!
Desce mais uma rodada
Comandante! Capito! Tio! Brother! Camarada!
Chefia! Amigo!
Desce mais uma rodada
Desce mais
Desce mais
Tem um lugar diferente
L depois da saideira
Tem bandeira que recolhe
Tem bandeira que hasteia
Tem um lugar diferente
L depois da saideira
tomando uma gelada
Que se cura a bebedeira
Comandante! Capito! Tio! Brother! Camarada!
Chefia! Amigo!
Desce mais uma rodada
Comandante! Capito! Tio! Brother ! Camarada !
Chefia! Amigo!
Desce mais uma rodada
Tem um lugar diferente
L depois da saideira
Quem de beijo, beija
Quem de luta, capoeira
Tem um lugar diferente
L depois da saideira
Tem homem que vira macaco
E mulher que vira freira
Comandante! Capito! Tio! Brother! Camarada!
Chefia! Amigo!
Desce mais uma rodada
Comandante! Capito! Tio! Brother! Camarada!
Chefia! Amigo!
Desce mais uma rodada
quarta-feira, junho 20, 2007
http://www.bloco-de-apontamentos.blogspot.com/
http://www.a-casa-verde.blogspot.com/
http://enviadonaeslovenia.blogspot.com/
http://regressar.blogspot.com/
http://nas-entrelinhas.blogspot.com/
http://soc-anonima.blogspot.com/
http://www.apeste.blogspot.com/
Espero que apreciem os meus votos e os contemplados!
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
quarta-feira, junho 13, 2007
Curiosidade
A curiosidade é a capacidade natural e inata da inquiribilidade, evidente pela observação de muitas espécies animais, e no aspecto dos seres vivos que engendra a exploração, a investigação e o aprendizado. A curiosidade faz com que um ser explore o universo ao seu redor compilando novas informações às que já possui.
A curiosidade humana é o desejo do ser humano de ver ou conhecer algo até então desconhecido. A curiosidade, porém, quando ultrapassa um limite pré-estabelecido pela ética social, como por exemplo a invasão de espaço alheio, pode ser reprimida pela sociedade. Alguns termos populares podem designar alguém demasiadamente curioso: xereta, bicão, intruso, intrujão etc.
(fonte wikipédia)Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
segunda-feira, junho 11, 2007
Aprendeu da pior forma que o arrependimento causa arrependimento. Porque se arrependeu; porque julgou que fazia o mais correcto e não fez. E não assumiu a sua opção.
No one ever thought this one would survive
Helpless child, gonna walk a drum beat behind
I Lock you in a dream, I never let you go
I Never let you laugh or smile, not you.
Enquanto deambulava pelas ruas, com aquele ar triste e desgraçado, olhava para o chão. Olhava de relance para as pessoas que passavam por ele mas fugia dos olhares. Como se queimassem.
Parou no jardim. Assim. No meio. Levantou a cabeça e assumiu as decisões. Naquele momento.
Começou a olhar para as pessoas. Começou a deixar que o olhassem e não teve medo. De inicio os olhares pareciam suspeitos, como se ele tivesse cometido o crime de olhar para desconhecidos. Assim. Parado no meio de um caminho do jardim, tipo estátua.
Well, I just want to walk right out of this world,
´Cause everybody has a poison heart
I just want to walk right out of this world,
´Cause everybody has a poison heart.
Alterou o rosto porque a situação se invertera. Sorriu num relance e ao mesmo tempo passava uma rapariga que reagiu ao sorriso com outro, timido. Desconhecida. Mas soube bem aquela correspondência.
Making friends with a homeless torn up man
He just kind of smiles, it really shakes me up.
There´s danger on every corner but I´m okay
Walking down the street trying to forget yesterday.
Procurou um relvado, o mais extenso. Que tivesse mais gente sentada, deitada, em grupos.
Absorveu por um pouco a situação e o que aprendera. Observou bem à sua volta. Reteve alguns olhares, respondeu aos sorrisos, às caretas das crianças. Desejou ser uma. Mas não estava arrependido de não o ser.
You know that life really takes its toll
And a poet´s gut reaction is to search his very soul
So much damn confusion before my eyes,
But nothing seems to phase me and this one still
survives.
Da mochila tirou o caderno e começou a escrever...
I just want to walk right out of this world,
´Cause everybody has a poison heart.
I just want to walk right out of this world,
´Cause everybody has a poison heart,
Well, I just want to walk right out of this world,
´Cause everybody has a poison heart.
a poison heart, a poison heart, a poison heart.
a poison heart, a poison heart, a poison heart.
quinta-feira, junho 07, 2007
segunda-feira, junho 04, 2007
A lua a iluminar a alta de Coimbra, 30 Maio 2007. (foto: Paulo Aroso Campos)
Gosto de tirar fotografias, de ter próximo uma máquina para, sempre que vejo uma imagem que mereça, guradar um registo. Por vezes essa imagem mantém-se inalterada por horas; outras vezes tem que ser registada no momento porque no minuto seguinte se perdeu parte da beleza do momento.
Olhar para certas imagens causa nostalgia. De momentos passados, vidas passadas, ideias passadas.
Por isso por vezes coloco uma imagem. Porque não preciso de escrever e pelo prazer narcisista de a ver sempre que abro o browser.
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
quarta-feira, maio 30, 2007
- Olá...
- Olá...
- Sinto a tua falta...
- Sinto a tua falta...
- Estás longe...
- Estamos longe...
- Precisava tanto de falar contigo...
- ... eu também.
...
Transmite-se a caricia ao telemovel desejando que esta pudesse ser transmitida por sms. Que a resposta fosse aquele arrepio de pele, aquele sorriso de quem fica arrepiado com algo que excita, que atrai.
Perde-se o beijo pelos satélites, pela distância; beijo sentido nos corações e nos sonhos de proximidade.
...
- Queria tanto que aqui estivesses...
- Queria tanto que aqui estivéssemos...
- Até amanha...
- ... até...
...
Ficou no ar a saudade, aquele suspiro preso que não deixa respirar, e a vontade de responder. De comunicar toda a noite...
Ficou ali...
segunda-feira, maio 28, 2007
Enviei-te o toque de telemóvel com a serenata que nunca tive coragem de te fazer, para o numero que nunca tive coragem de pedir... a não ser quando já era demasiado tarde. E que acedeste a dar-me com aquele sorriso de criança nos lábios, no olhar.
Não sei se o recebeste, tambem não me interessa. É um passado que quero esquecer, embora esteja ainda marcado na memoria, no cheiro, no toque de mãos, de lábios, de linguas. Na diferença com que me olhavas e me fazias sentir especial. Especial sem coragem - de quebrar barreiras, de sair do caminho asfaltado e percorrer o longo e desconhecido carreiro, sem qualquer mapa ou bussola... - apenas por ti.
Nunca o fiz por mim, nunca o pensei por mim. Avariei no caminho, sem saber o que fazer.
Sem a serenata com que te devia ter presenteado.
No momento certo. Não agora.
Vais perceber o significado.
Adeus...
sábado, maio 26, 2007
segunda-feira, maio 21, 2007
A paisagem que resta, num suspirar entre dentes. O perfume no ar a fazer lembrar algo passado, não muito antigo; aquela cicatriz guardada, escondida do mundo porque me torna feio, inutil, fracassado.
Olho o horizonte do alto da ponte. Hesito. Nunca pensei saltar. Apenas observar quem passa. Nas ultimas quatro horas. De madrugada. Sou uma sombra no meio da luz, um observador isolado, sózinho. Como o mundo, como no mundo.
Por um segundo fecho os olhos e penso no aroma, como o som da aragem nos ouvidos me faz lembrar aquela voz. E sinto a dor. Profunda. De quem não esquece.
Desisto. Como sempre faço. Por não resistir à dor que cresce, que eu quero que passe.
terça-feira, maio 15, 2007
Passados dois meses do seu nascimento, a nossa Luna continua a iluminar as nossas vidas. Para quem está com ela todos os dias, que lhe muda as fraldas, dá leite, carinhos, beijos, colo, olha nos olhos, a vê rir, tentar comunicar connosco por gestos ou a palrar, ou simplesmente a pacatez com que dorme, parece que todos os dias ela evolui. Por pouquinho que seja. Não sei qual é o estágio de evolução dos bebés com dois meses, mas surpreendo-me quando ela olha para os pés e fica feliz de os ver a mexer; como acorda e mal nos vê começa a sorrir; como sorri quando surgimos junto dela depois de algumas horas de ausência; como pronuncia sons que identifico como "ghuuuu" ou "érril" ou "érruá", que não sei o que querem dizer, mas quando os imito ela inicia um dialogo sempre com os mesmos sons, com várias expressões faciais, como se me contasse uma história.
Como pôe só a ponta da lingua de fora para provar a chupeta e ver se tem doce ou não; como fica rabugenta quando a fralda está molhada ou suja e sorri quando percebemos e lhe começamos a tirar a roupa; como chora até perder o fôlego quando o seu pontualissimo estomago aponta para a hora do leite.
Obviamente que nem tudo é perfeito e tem as suas desvantagens. Porém não preciso enumerar, porque as vantagens superam largamente. E quando o que sobra é lucro, é sempre bom!
(Anabela, vai um lencinho? hehe)
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
domingo, maio 13, 2007
O recente desaparecimento de uma menina de 3 anos de um complexo de luxo no Algarve é lamentável. Mais do que isso, uma tragédia. No entanto leva-me a pensar o que tem acontecido.
Os pais, ingleses, deixaram sozinhos os 3 filhos no quarto, com a porta destrancada. Maddie era a mais velha de todos, com 3 anos. Se fosse um casal português, provavelmente, já teriam sido acusados de incompetência pelas autoridades.
O gosto que a imprensa sensacionalista inglesa tem em tentar denegrir a imagem de paises a sul, como que se mostrando superiores. Para eles, qual país do terceiro mundo, a culpa de Maddie ter desaparecido, de não ter ainda sido encontrada, e do desespero dos pais é unica e exclusivamente da responsabilidade das autoridades portuguesas. Quanto ao facto dos pais terem deixado as crianças sozinhas...
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
quarta-feira, maio 02, 2007
Entrei no Conselho dos Deuses à minha chegada a um novo plano de existência. Ali seria julgada a minha vida e as minhas acções. Teria o privilégio de ver os 7 deuses na sua essencia, etéreos, misticos, puros. Lá em baixo o meu corpo jaz, inconsciente, sem alma. À espera que a natureza faça o seu papel sanitário.
Curioso como a minha morte coincide com a tua morte; como tive que te matar para poder viver poder morrer. Ainda me lembro de ti, tenho saudades. Mas já estás noutro plano, longe. Povoas os meus sonhos, elementos secretos e visões. Mas estás longe, fora do alcance. Por isso passei para outro plano de existência.
Entro, aguardo. Espero pelos deuses, vejo uma luz.
A luz do sol, que bate nos meus olhos de corpo real e quase me cega. E me acorda. E não me deixa dormir.
Nem passar à próxima fase.
Matar-te de vez...
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
segunda-feira, abril 30, 2007
Coimbra é uma cidade peculiar. Alberga milhares de jovens de proveniências e aspectos diferentes, apresenta uma multiculturalidade que, para uma pequena cidade, é formidável. No entanto isso é mais aparência do que costume. Sou de Coimbra, adoro esta cidade apesar de por vezes me dar aquela sensação claustrofóbica de espaço pequeno. Pequeno demais. Apesar da multiculturalidade.
A tendência é ser um espaço liberal, porém é falacioso. Há selecções que são feitas por cada um ao limitar a sua frequência a determinados locais. Se esse limite não está estabelecido há sempre alguém que nos faz questão de o lembrar. É aí que se vê a pequenez da cidade ou das suas almas. Os vários grupos de amigos, no geral bastante diversificados, têm sempre uma caracteristica ou outra que os impede de entrar em determinados locais, ou ser conotado com este ou aquele aspecto.
Será uma questão racista? Não acho, para mim é apenas mesquinhez. Ser tacanho por não se respeitar alguém só porque o aspecto é diferente. Somos conservadores e fazemo-nos de liberais. Mas não o somos, nem por empréstimo. E isso viu-se durante a campanha do referendo da IVG, em que mesmo em grupos de amigos havia discussões acesas, quase à beira da intolerância. Discussões que nem um Benfica - Porto provocaria entre bons amigos.
Sou sócio gerente de um bar, e no sábado tive que assistir impotente a uma situação que me envergonha. Claro que também tenho influência e teria palavra, no entanto trata-se de condições entre colegas de trabalho que se tratava e nesse aspecto tivemos que fazer uma escolha. Para mim foi muito dolorosa e penso que tão cedo não vai desaparecer esse sentimento de vergonha, impotência e raiva. Felizmente as "vitimas" são extremamente educadas e tolerantes, algo que as pessoas não acreditam e julgam apenas pelo aspecto. E aceitaram a situação com dignidade e conformismo.
Explico sucintamente: um grupo era todo bem vestidinho, roupas caras, estilo puto com nota. Desse grupo um elemento não tem nivel moral equivalente ao numero de notas que tem para gastar, então trata desrespeitosamente quem está a trabalhar como se ele nos estivesse a fazer um favor por ali estar. Falou alto, gozou com quem servia ao balcão, chegou a insinuar que só pagaria se viesse a policia. Foram-se embora, situação passou.
A seguir vem um grupo bem disposto e educadissimo. Alguns elementos vestem de preto e um deles destaca-se por ser diferente: tem aquele ar metaleiro, vários piercings, lentes de contacto vermelhas. Correcto e educadissimo, sem levantar ondas. No entanto, segundo as "regras de indumentária" dos bares desta cidade, há pessoas que são superiores e não aceitam entrar e consumir num bar que tenha apenas um elemento assim tão diferente, mesmo que ele esteja no canto, incógnito.
Isso enoja-me. E enoja-me mais, e enraivece-me que tenha que me curvar a esse tipo de preconceitos de forma a que possa ter no meu espaço aquelas pessoas que, segundo experts da noite, são os que fazem casa.
Ok, ponto para eles; ulcera para mim. Porque enquanto me lembrar dessa injustiça, desses códigos de conduta absurdos e que este país está cheio deles, vou continuar a sentir aquela vontade enorme de vomitar e cuspir o que resta da integridade. E baixar as calças ao conformismo de quem realmente "manda".
É esta a geração de Abril? É esta que apregoa a liberdade conquistada pelos nossos pais? São estas as regras que os nossos pais fizeram com Abril, para nós respeitarmos? Colocar à margem quem não se parece connosco ou com quem achamos que é de bem? Para mim pior que a prisão, a tortura, a falta de liberdade, a morte estão abaixo de ser ignorado. Não se ser ninguém, ser-se esquecido e deixar-se à margem da sociedade de "bem" é muito pior que isso tudo. Porque quem é torturado, preso, morto tem alguma importancia... nem que seja para silenciar.
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
domingo, abril 29, 2007
... entre blogs...
ou
uma boa forma de ter publicidade extra...
... ou...
... no final o que interessa é o presente, right?
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
sábado, abril 28, 2007
Já repararam a quantidade de vezes que expressões com a palavra "deus" são utilizadas? Deve haver quem nem sequer repara que as usa, género:
- Bom dia, se deus quiser!
- Ah, você disse deus!...
- Que é isso!, não disse nada, graças a deus...
Graças a deus, deus queira, meu deus, valha-me deus... expressões usadas em todos os recantos, mesmo por pessoas que não acreditam ou têm pouca fé. Dizem por hábito.
De à uns tempos para cá tenho eliminado essas expressões do meu vocabulário, não faz sentido serem usadas em vão, por quem não acredita n'ele.
E, para falar a verdade não senti ainda a falta.
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
Fui o visitante 7000 do meu blog.
Vou ensaiar ser o 10000 deste...
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
terça-feira, abril 24, 2007
... que mesmo sem escrever à um mês continuo a ter uma média de 9 visitas diárias ao blog.
Neste momento já tenho net em casa, pelo que se a imaginação/preguiça não me atraiçoar, poderei manter mais a par a escrita,
meaning,
- mostrar as fotos de um mês da Luna;
- escrever outro post sobre um mês como pai, ou como ter e cuidar e criar um frágil bébé (sem que a Anabela chore...);
- falar sobre a aposta de me tornar "empresário da noite" após a recente abertura do Sev7n;
- quiçá (e esta sim, é uma formidável palavra! - formidável também não é nada má...) voltar a escrever algo romanceado, de forma muito leve para que os críticos atrozes não leiam uma vontade de coisa nenhuma.
Ou então posso tirar um sapato...
(esta sim é a parte humoristica nonsense que quero incutir na minha própria vida, assim como quem não quer a coisa...)
(o pior é que, tal como os politicos, ninguém compreende... nem à parte nonsense...)
(fico feliz de saber que já sou tão engenheiro como o Sócrates... se estivesse na Independente. Ambos somos uma espécie de coisa nenhuma, somente não gosto de mentir.)
(estas cenas que estão entre (...) são apenas pensamentos e não passiveis de leitura.)
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
terça-feira, março 20, 2007
O novo rosto da noite em Coimbra: SEV7N BAR!
Blog: www.sev7nbar.blogspot.com
e-mail: sev7nbar@gmail.com
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
sábado, março 17, 2007
No espaço de uma semana a minha vida mudou completamente. Já sabia à quase nove meses que assim seria, no entanto à uma semana atrás foi a conclusão de um ciclo e o começo de um outro. O facto de ter um filho, uma frágil criança completamente dependente dos pais, altera, indelevelmente, o vivenciar de qualquer um.
Já todos que me conhecem viram que sou babadão, acho que isso não é nenhuma novidade: durante os meses de gestação só começamos a sentir a barriga a mexer a partir do quinto mês; anseei, muitas vezes impotente por não poder ajudar nas dores, nos enjôos, no mal estar, na dificuldade de mobilidade, ter aquela criança nos braços; vê-la logo a seguir ao parto e estar com ela logo após ser limpa por uma enfermeira e vista por um médico é uma situação inexplicavel! Falar, vê-la a mexer-se, pegar-lhe, tocar-lhe... é algo emocionante, mais do que emocionante.
Passo horas a olhar para a Luna, desta vez a minha filha e não o satélite natural como antigamente. Tento decorar cada reacção, cada gesto, cada som. A cada dia ela aprende algo novo; a cada dia os carinhos para não chorar, para se distrair, são diferentes. A cada dia a saúde dela está em contacto com o mundo agreste e não protegido na bolha fabulosa que é a barriga da mãe. E a cada dia percebemos o porquê da imperfeição do criador, seja ele qual for, acreditemos ou não, em não providenciar um livro de instrucções.
Sou babado, confesso. Continuarei a ser, a cada vez que olho para a Luna e lhe pego ao colo. Para mim é uma pequena deusa, o nosso satélite natural.
Curioso: Luna não é um nome vulgar. De certa forma foi por inflência minha que o escolhemos, mesmo antes dela estar sequer pensada. A ter uma filha chamar-se-ia Luna. Porque é um nome bonito; porque homenageia a Lua, porque é o nome de um dos livros - fabulosos - de Isabel Allende ("Eva Luna"). A curiosidade surge quando a registamos hoje. Estava lá um casal a registar a filha. Nome da menina: Luna...
Abençoada pelos deuses, não?
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
Com os tios brasileiros Vivi e Fernando;
Com os tios-avós Gina e Fernando;
Com a Tia e Madrinha Karine.
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt
terça-feira, março 13, 2007
Ultimo dia na maternidade. O meu ponto alto, já que a mãe é que lhe aturou as cólicas noturnas e quanto a isso nada pude fazer, foi o dar-lhe banho (com o auxilio precioso da D. Delfina, enfermeira da maternidade).
E tenho a dizer isto: É TÃO FIXE!!!
Paulo Aroso Campos - paulo.aroso@zmail.pt